Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

Descubra o Modo de Receber Preenchimento Constante

O Segredo para Manter uma Boa Atitude

Como animais, somos diferentes dos outros animais, desejamos usar o ambiente ou ao nosso favor ou em detrimento do ambiente. Usando o ambiente em meu favor significa que eu quero receber tudo que o ambiente tem a oferecer. Se eu quero usar o ambiente de uma maneira cruel, para o seu próprio detrimento, sendo assim posso explorar os outros monetariamente através de fraudes, ou invadir outros países para escravizar as pessoas e levar os seus recursos naturais.

Em outras palavras, os homens se levantam acima do nível do mundo animal em dois aspectos: em consideração ao ambiente, e em consideração a visão humana. Por outro lado, o ambiente humano é algo que os animais não têm, no entanto, a Natureza construiu o ambiente humano para nós, nos amarrou a isto, e nos compele em viver nele, se desejamos viver no conforto. Não poderíamos viver como humanos sem isto. Se tivéssemos que viver nas selvas, descenderíamos ao nível animal.

Portanto, quando usamos o ambiente para o seu detrimento, nós eventualmente acabamos numa crise, desde que somos independentes, e essa dependência nos causa o ódio entre nós, assim, isto leva tudo a uma imobilização e a vida já não e mais boa. Isto não traz prazer, liberdade, ou calor, ao contrário, a vida e tão mecânica e intimidadora que preferimos escapar com uso de drogas ou álcool, ou mesmo tentar matar os outros porque não sabemos o que fazer com os outros ao nosso redor.

Por outro lado, temos inteligência humana, que os animais não têm. Com isto, podemos criticar as coisas que encontramos e traçar conclusões, que a fonte da nossa vida severa é a nossa atitude com o nosso ambiente. Se essa atitude se torna boa seremos capazes de alimentar o mundo inteiro só com a sobra da produção de alimentos que descartamos.

Uau! Dez Por Cento da População Mundial Pode Prover a Humanidade Todas Suas Necessidades

Há poucos anos atrás as pessoas estavam excitadas sobre um novo acelerador de partículas na Suíça que estava tentando descobrir a partícula bóson de Higgs, que supostamente excede a velocidade da luz. Construindo esse acelerador requer coletar dinheiro através de muitos anos, mas o montante requerido para financiar todo o projeto foi igual o montante gasto pelas forças armadas americanas em apenas duas semanas no Iraque.

Se pudéssemos examinar o que poderíamos adquirir quando a corrida armamentista parar e o desperdício- da produção parar, veríamos que cinco ou dez por cento da população mundial poderia prover por toda a humanidade. Em outras palavras, a única razão do desperdício de produção é causa de nossos egos.

Portanto, se produzíssemos somente o que precisamos para nos sustentar estaríamos usando o nosso tempo livre tomando sol. Para mantermos a atitude certa com o meio ambiente, precisaremos criar um ambiente favorável todos os dias. E é por esta razão que estamos recebendo este tempo livre. Cada pessoa ficaria aliviada de cuidar de si mesma. Precisara aceitar que é um novo mundo e que as novas relações podem ocasionar, e depois tender para novas conexões. Para estar liberado para cuidarmos de nós mesmos teremos que promover nossa relação com o meio ambiente constantemente dando preferência acima da inclinação de nossos egos.

Estamos falando de usar as forças conhecidas da Natureza, mas as pessoas concordarão em fazer isto somente quando elas não tiverem mais escolha, quando milhões de desempregados tomarem as ruas e as mães ficarem com medo de mandarem seus filhos para a escola por causa da violência, drogas e prostituição. Esta será uma situação onde as pessoas estarão com medo de saírem de casa, e ninguém saberá o vai acontecer amanhã em respeito com a sua segurança e saúde.

Neste estado, todo o desenvolvimento da cultura—o que é muito importante para nos humanos, parar. Temos que determinar que a vida que estamos vivendo não é considerada uma vida verdadeira.

Até hoje, poucas pessoas querem casar e terem filhos. Nossas próprias crianças não querem existir mais e questionam porque as trouxemos para este mundo. Estamos chegando a uma geração que não vê nenhum futuro, e não podemos viver, e muito menos desenvolvermos sem uma visão do futuro. Esta é a razão do desespero e depressão são as doenças mais comuns no mundo inteiro, com antidepressantes dados até para os nossos animais de estimação.

Teoricamente, poderíamos termos evoluídos maravilhosamente quando estamos evoluindo instintivamente como irmãos, todos juntos. Mas falhamos porque enquanto estávamos desenvolvendo naturalmente com os nossos egos, chegamos a esse estado só porque agora podemos ver que o ego é a nossa inclinação ao mal, e nos fere.

O Bom ou Mau Ego — Você Está a Usar o Seu da Melhor Maneira?

Por outro lado, precisamos entender que é precisamente o crescimento do ego que nos empurra para obtermos sabedoria. É desta forma que ele nos promove. Através do ego e não da inclinação ao mal. Existem dois níveis do ego. Um nível é aonde eu quero me preencher, com conhecimento, um sentimento bom, comida, sexo e família. É como se eu estivesse sozinho no mundo, sem machucar ninguém, como qualquer outro organismo que satisfaz a si mesmo. O outro nível do ego é onde existe a inclinação ao mal, onde eu quero me preencher com riqueza, honra e conhecimento, coisas que só consigo explorando o meio ambiente e ou outros.

Riqueza, honra, conhecimento são os níveis acima do nível animado. São estes os desejos humanos, que eu uso para satisfazer a parte humana em mim. Derivam do ego e do meu desejo de me satisfazer o máximo possível. Esta é a parte chamada de “inclinação ao mal’’, quando eu quero me satisfazer oprimindo os outros.

E há também outra parte que se manifesta quando uso os outros como eles me usam de uma forma boa, como em família, com as pessoas que amamos. Na família, eu uso aquele que amo e eles me usam para um prazer mútuo. Benefício mútuo e preenchimento, assim ficamos contentes e felizes. Estes são os laços: podemos ser amigos, um casal, ou qualquer um. Porque isso envolve usar os outros, isto é considerado ego, inclinação, desejo, mas isto não é mal porque não há a intenção de machucar os outros.

Somente se a intenção de obter prazer pela força é considerada inclinação ao mal porque eu quero ter prazer sem considerar os outros, ou enquanto estou machucando os outros.

Existe uma ampla gama de relações aqui. Mas de todas as formas, meu desejo de sentir prazer pelo sofrimento que causo aos outros—ou pelo fato de eu não ter consideração pelos outros e não me importo pelo sofrimento dos outros—isto é chamado de “mal’’.

Esses prazeres egoístas são sinais que alcançamos o mais alto nível de egoísmo. Em nosso desenvolvimento todos estão em certo nível de desenvolvimento e que meu ego gosta de quanto eu sou superior a você, e como eu posso explorá-lo.

Já não é suficiente ser rico se ninguém sabe a não ser o meu banco. Eu gosto que todos vejam o meu incrível carro, iate, que possuo companhias e que controlo os outros, e também, que gosto de oprimir os outros porque somente dinheiro não me satisfaz mais. Mas, eu meço a mim mesmo em relação aos outros.

Tudo acima é considerado ‘’ usando os outros em detrimento dos outros’’ porque eu quero estar acima deles. E é isto hoje que está causando a prevalência do senso de insatisfação e a crescente taxa de suicídio nas nações ricas. Nada é o bastante para nós agora, estamos num beco sem saída, e não podemos receber mais nenhum prazer.

Há Uma Enorme Motivação para o Sucesso Que Você Ainda Está Para Descobrir

Além disso, o ego ainda está nos desenvolvendo. Está nos levando a um estado onde não se sabe para onde vamos. Trouxe-nos a um ponto que já não gostamos até de sermos superiores aos outros, eu não tenho onde mais me desenvolver e nada para o que viver, porque ser rico e poderoso não me dá nada, então porque me incomodar se isto não me dá mais prazer?

Hoje, o homem está desmotivado para se desenvolver, a fundação, a máquina de desenvolvimento. Ele não tem mais nada o empurrando para continuar. As pessoas não estão se incomodando se tem mais ou menos. Estão indiferentes sobre o futuro e tudo mais. Esse desamparo em nós é uma projeção da falta do desejo. Antes, queríamos ser ricos, fortes e inteligentes. Hoje não queremos nada. De fato, não queremos nem continuar a espécie; perguntamo-nos porque devemos ter filhos.

Estamos todos nessa confusão geral. A situação está muito complicada, existem multicamadas. A solução está em nossa relação com o ambiente e sua relação conosco. Se estabelecermos boas relações entre nós, uma relação apropriada, seremos capazes de criar uma gloriosa vida e receberemos novas energias, ao contrário agora quando estamos sem forca sem nada e sem lugar nenhum para continuar.

Até hoje nos desenvolvemos individualmente, linearmente, como se sobre uma linha reta do começo do tempo até nos dias de hoje. Nosso desejo se desenvolveu tanto em quantidade quanto em qualidade, e nos trouxe conquistas. Mas de repente houve uma parada, sem uma razão para continuar. Nós chegamos até aqui correndo e paramos no meio porque não temos razão para continuarmos correndo. Perdemos o nosso caminho no meio do deserto. Isto é como se estivéssemos no espaço.

A motivação pessoal se foi, e é esta a razão de estarmos imersos no desespero que começou há cinquenta anos atrás e que infligiu crise em todas as áreas, educação, cultura e em nossas vidas pessoais. De fato, são essas crises que causaram a parada. Essa motivação não será renovada, porque chegamos no fim e não temos razão para viver como os médicos que prescrevem antidepressivos justificarão.

Agora queremos salvar o paciente chamado “humanidade’’ antes que morra. A situação é crítica, mas não é sem esperança. Podemos corrigir isso usando uma forca adicional que moverá a humanidade para frente. Esta força não vem de dentro dos seres humanos, porque não temos que onde tirar futuros desejos. Ao invés disso, quando as pessoas começarem a se conectarem encontrarão esta força adicional. Podemos ver como um paciente chamado “humanidade” recebe forças adicionais e sai da depressão, desamparo e impasse. Podemos ver como adquiriu a sua vida dos seus arredores que o ambiente realmente é ele mesmo, ou seja, somos um só.

Em outras palavras, nos unindo trazemos para nós mesmos as partes que são realmente nossas, mas que não sentimos como tal.

Se Você Não Sabe Para Que Serve A Vida, Deve Ler Isto

Para resumir, nosso atual estado está como se não adquirimos do ambiente desejos adicionais do qual sentiríamos prazeres adicionais, assim terminaremos em desespero e depressão, e em terrorismo e guerras mundiais. Estaremos desamparados, sem esperança, e não entendendo porque estamos em um mundo como este onde seria melhor estar morto que vivo. Conduzimo-nos de acordo com a máxima, ‘’ comer, beber, casar, para amanhã morrermos”.

Experimentaremos erupções e motins para que possamos ignorar a questão, “para que serve a vida’’, mesmo agora podemos sentir a questão, mas ela ainda continua em proporções mínimas. As pessoas procuram a paz e tranquilidade de várias formas, mas não consegue nada. Mais tarde, isto resultara em erupções que levara a guerras.

Podemos estar desesperados porque não conseguimos encontrar a cura para a nossa situação, mas a cura está presente. A cura é o vínculo e a união. Somente nos unindo com a Natureza e com os outros poderemos receber novas energias, apoio e conforto, e com o novo desejo recebido do ambiente, receberemos novas gratificações.

Quando nos conectarmos com todos, descobriremos dentro do ambiente o preenchimento que nos elevará ao nível humano. Começaremos a sentir nossas vidas acima da vida animal. Sentiremos a perfeição da Natureza e a eternidade, e a calma relativa que nos rodeia agora. Reconheceremos também o mal que já se revelou nos permitindo consertar a situação com sucesso.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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