Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

A Verdadeira Força E O Presente De Israel Para O Mundo É A Unidade

“Israel entre as nações é como um coração entre os órgãos. E tal como os órgãos do corpo não podem existir no mundo sequer um minuto sem o coração, todas as outras nações não podem existir no mundo sem Israel.” – O Zohar, Pinehás, item 152

A tensão na fronteira entre Israel e Gaza, que se materializou com a Pessach de 2018, é um claro lembrete de que os inimigos de Israel não mudaram seus planos. Isso vale tanto para seus inimigos vizinhos diretos quanto para seus inimigos em todo o mundo, que rapidamente aproveitaram a oportunidade para mais uma vez permear a mídia com suas críticas a Israel como “desumanas” e “opressivas”. Podemos esperar mais hostilidade a se organizar contra Israel se o povo de Israel continuar resistindo à unificação.

O Estado de Israel é um reflexo do seu povo judeu. O problema é que, atualmente, não há Estado de Israel no sentido de um povo judeu unificado (a palavra hebraica para “judeu” [Yehudi] vem da palavra “unido” [yihudi] [Yaarot Devash, Parte 2, Drush n º 2]). Existe apenas um aglomerado de grupos separados. Guerras e tensões com os países vizinhos unem momentaneamente os habitantes de Israel contra um inimigo externo comum, mas assim que um período de paz se instala, as facções de Israel entram em conflito constante entre si: esquerda versus direita, religiosos versus seculares, Ashkenazi versus Sefardita, para citar alguns.

Valores Judaicos São Sobre Amor e Conexão

Para construir um autêntico Estado de Israel, primeiro precisamos restabelecer os valores que originalmente nos uniam como povo judeu. Estes são valores inicialmente estabelecidos por Abraão e seu grupo há 3.800 anos, razão pela qual ele é considerado o pai da nação. Ele estabeleceu os alicerces da unidade e conexão, em que “ama o teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18) e “o amor cobre todos os crimes” (Provérbios 10:12) foram os principais princípios para os seus seguidores viverem harmoniosamente sob uma única tenda, em uma conexão.

Não precisamos alcançar este estado de amor e conexão imediatamente. Se pudermos simplesmente aceitar a disposição de começar a seguir uma direção transformacional, poderemos então começar a organizar como uma genuína sociedade judaica.

Quando Abraão uniu seu grupo na antiga Babilônia, eles não eram um grupo baseado na genética, mas um povo que se reuniu em torno de certa ideia, que sentia que o amor ao próximo era o principal valor que mereceria dedicar sua vida. Se a intenção é alcançar a unidade e a conexão com outras pessoas, a pessoa pode seguir o caminho percorrido por Abraão e entrar na tenda de paz e harmonia.

Chegou a Hora de Israel Mostrar suas Cores Verdadeiras

Se nos reunimos assim sob uma bandeira comum que nos une em direção a um objetivo comum de amor e conexão, podemos então nos preparar para lidar com todos os nossos problemas atuais e futuros, e nos engajar em uma construção mútua de edificação não apenas de um povo judeu genuíno, mas também de um Estado bem estabelecido.

O Estado de Israel será baseado em leis que servem para fortalecer os laços de amor entre seus habitantes, leis de conexão entre pessoas, grupos, facções, idades e gêneros, que visam unir todos, sem exceção, em uma única sociedade cooperativa. O Estado judeu é aquele que se preocupa com a unidade acima de tudo, enquanto também permite a expressão mais completa da singularidade de cada indivíduo.

Uma Nação Ligada ao Poder Superior de Amor e Conexão

Ao nos empenharmos neste empreendimento mútuo para construir uma sociedade nova e positiva baseada no amor e na conexão, poderemos dar passos gigantescos para realizar nosso destino que nossos antepassados ​​sonharam, para se tornar o Estado de Israel na essência máxima da palavra: “Israel”, das palavras “Yashar Kel” (“direto ao Criador”), uma nação ligada com o poder superior de amor e conexão. Ao concretizar essa visão, serviremos de modelo para uma sociedade perfeita de indivíduos felizes e bem-sucedidos que compartilham os valores mais importantes de amor e conexão da vida. Como resultado, o mundo absorverá a atmosfera que iremos espalhar e as críticas a Israel desaparecerão.

Aqueles que atualmente protestam contra, boicotam, caluniam e simplesmente odeiam Israel serão os primeiros a sentir a transformação positiva de Israel. Eles são o lembrete constante que enfatiza a divisão do povo de Israel. O ódio a Israel e ao povo judeu apenas aponta a falta de amor entre o próprio povo judeu.

A maioria das nações foi favorável ao estabelecimento do Estado de Israel no século passado. Isso representou uma oportunidade para que uma nova sociedade de amor e unidade emergisse. No entanto, a oportunidade dada ao povo judeu no Estado de Israel nos últimos 70 anos, para construir tal sociedade, está rapidamente atingindo seu prazo de validade. Como resultado, a visão do mundo sobre Israel e o povo judeu tomou um curso negativo. Quando deixamos de progredir em nossa missão, o mundo nos desacredita. Gradualmente, somos retirados de cena, dissolvendo-nos como qualquer poder mundial que tenha governado em certos períodos históricos. No entanto, como a felicidade e o bem-estar de outros povos dependem de Israel desempenhar seu papel, ao contrário das outras nações que surgiram e caíram, seja Alemanha, Rússia, Grécia Antiga e Roma, Israel será obrigado a cumpri-lo e unir-se.

Em uma Missão para Unir o Mundo

Esses breves momentos em que o mundo nos pressiona e nós nos unimos são exemplos de como devemos nos tratar todos os dias. No entanto, não há poder unificador duradouro em tal conexão, uma vez que é baseada em causas externas. Para criar uma sociedade unificada a partir de uma positiva, precisamos criar um incentivo para nos conectar a um objetivo elevado. Mesmo se permanecermos um punhado de judeus na Terra que serão forçados a fazer isso, o mundo não desistirá. Nossa missão é se unir e, ao fazê-lo, permitir que a disseminação dessa consciência unificada seja difundida para a humanidade como um todo. Se trabalharmos em nossa conexão, poderemos atrair a força positiva e unificadora que habita na natureza para entrar em nossas conexões, permitindo assim que essa força se espalhe, estabelecendo uma nova base para uma sociedade de doação, conexão e amor.

Gerações Anteriores Desistiram porque não Tinham Meios

Essa é também a sociedade que os pais fundadores do sionismo sonharam, incluindo David Ben-Gurion. No entanto, eles desistiram em certo ponto porque não tinham os meios para realizar sua visão de uma sociedade positivamente conectada. No entanto, hoje, esses meios estão disponíveis e se tornam ainda mais necessários para se elevar acima da intensificação da divisão social e realizar toda uma nova direção positiva e harmoniosa que a sociedade pode tomar.

Publicado originalmente no Breaking Israel News

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O Futuro dos Empregos: Trabalhar em Ser Humano

Tristemente, 33000 empregados do Toys ‘R’ Us estão prestes a ser dispensados. Eles vão empacotar essa foto de família da parede do seu escritório numa caixa de cartão castanha, levam um ou dois brinquedos para a recordação e contragosto, vão para casa. Eles vão juntar-se a uma lista crescente de centenas de milhares de pessoas que estão a perder seus empregos, não porque precisam de melhorar sua performance ou sua ética do trabalho, mas simplesmente porque não são mais necessários.

Mais e mais produtos estão a ser manufacturados usando robôs, que são mais economicamente viáveis para as empresas, bem como mais baratos para os consumidores, que podem encomendar online com o passar de um dedo. A Toys ’R’ Us é apenas um exemplo do tsunami virtual-tecnológico que lava o mundo dos negócios. Ele aparece na forma de grandes empresas tais como a Amazon, Alibaba, Google e seus parceiros de negócio atropelando toda a área de comércio possível: retalho, bancos, alimentação, vestuário, publicidade e mais. Esta onda não pára no sector privado, ela também lava o sector público. Por exemplo, Warren Buffet, Jeff Bezos e Damie James estão já num empreendimento conjunto para reinventar a assistência médica.

Embora pareça uma revolução silenciosa, estas mudanças prometem um terramoto sócio-económico semelhante ao qual a humanidade nunca viu no passado. O futuro virtual-tecnológico gradualmente está a dominar as próprias fundações da economia global.

Está a tornar-se normal falar de robôs que subsituem o trabalho humano, mas ainda não reconhecemos a magnitude desta mudança. Muitos políticos, economistas e analistas vêem isto como outra revolução industrial que vem com dores de parto, dando origem a um novo conjunto de profissões e prevêem que uma nova economia rebente e surja como resultado.

Seguramente, esta é uma visão encorajadora, mas ela é baseada num entendimento limitado das novas tecnologias que estão a ser desenvolvidas a uma velocidade exponencial. Até hoje, nós podíamos automatizar 45% das actividades pelas quais as pessoas são pagas para realizar nos EUA com as tecnologias existentes.

Não se trata da maquinaria avançada que substitui as nossas mãos e pés no trabalho. Trata-se da inteligência artificial que está a ser desenvolvida para gradualmente substituir a inteligência humana. A IA pensará criativamente, produzirá, analisará, desenvolverá e programará e trabalhará muito mais eficazmente que o trabalhador mais dotado, enquanto sendo muitas mais vezes barata e fácil de operar.

A inteligência artificial consegue aprender e se auto-melhorar muito mais rápido que a capacidade da pessoa reter e eventualmente subsitituirá o trabalho humano em todo o lado: cientistas, médicos, programadores, designers, especialistas das finanças, gestores de recursos humanos. Somente uma fracção da força de trabalho será necessária para operar e calibrar as várias máquinas inteligentes e software avançado.

Vamos Revolucionar a Sociedade – Sem os Forcados

Se você quiser imaginar o futuro da tecnologia, imediatamente vai identificar a vindoura crise social. Massas irão para o desemprego indefinido e a economia moderna não terá respostas para elas. Os presentes modelos económicos dificilmente conseguem lidar com uma taxa de 15% de desemprego. O que vai acontecer quando atingirmos os 30%, 40% e 50% de desemprego? Isso não é contabilizado na presente economia.

Se nos acomodarmos ao pensamento positivo, esperando que esta agitação de algum modo resulte no explodir de uma nova economia, corremos o risco da crise de desemprego em massa. Se massas de pessoas ficarem sem esperança de fornecer suas necessidades básicas, elas não se sentarão calmas em casa. Sem esperança, as pessoas podem recorrer à violência, extremismo e apoio de líderes radicais que oferecerão segurança económica em prol de chegarem ao poder, como vimos no passado.

Alternativamente, se planearmos em avançado, podemos revolucionar a sociedade, sem uma revolução. Quanto mais rápido reconhecermos a redefinição inevitável da nossa infraestrutura sócio-económica, de um jeito que os empregos não vão existir mais no mesmo sentido que antes, vamos enfrentar a necessidade de fornecer necessidades básicas para todos os membros da sociedade.

Quer o façamos ou não através de certa forma de Rendimento Básico Universal, ou qualquer outro mecanismo técnico, devemos entender que uma mudança nos valores sociais é a questão crucial que temos em mãos: Todos os governos no mundo terão de reconhecer que cuidar das necessidades básicas de todo o cidadão – alimentação, vestuário, abrigo, educação e saúde, são a sua máxima prioridade.

Mas o que retribuirão as pessoas à sociedade? Somente algumas horas de trabalho serão necessárias para manter as máquinas, o que farão os seres humanos? Eles estarão ocupados a “ser humanos,” significando se desenvolverem a si mesmos, suas famílias, suas sociedades e tudo aquilo que nos faz humanos em vez de robôs.

O Verdadeiro Impulsionador da Tecnologia É a Evolução Humana

A chamada “revolução tecnológica” não é acidental e não é na realidade tecnológica. Ela é uma revolução evolucionária. Seu propósito é a evolução da sociedade humana. Ela nos ajudará a sair da interminável corrida de ratos que é alimentada por uma obcessão material que não nos faz realmente felizes, uma perseguição dia e noite que criou uma sociedade de pequenas engrenagens em empresas gigantes, que acumulam stress e ferrugem, enquanto perdemos contacto uns com os outros e connosco mesmos.

Em vez de investirmos nossa energia colectiva a trabalharmos como máquinas, podíamos nos envolver no único trabalho que faz os humanos diferentes das máquinas. Numa sociedade livre da perseguição ciclica de aquisição material, investiríamos uma grande porção do nosso tempo numa base diária, pesquisando, exercitando e desenvolvendo o sentido da conexão humana natural que nos conecta.

Quando massas de pessoas fizerem isto regularmente, como o seu novo emprego, uma nova sociedade indubitavelmente vai surgir. Seu produto será a energia social positiva necessária para preservar o equilíbrio social. Ela será uma sociedade cujo trabalho diário dos seus membros é manter a sensação de união e solidariedade que previne a violência e extremismo, permitindo aos seres humanos viverem juntos em paz produtiva.

Este trabalho pode ser feito de maneiras criativas intermináveis, onde as pessoas podem aplicar a sua paixão e desejo, desde que elas contribuam para um clima social quente. Mas isto tem de começar do treinamento fundamental e educação na ciência da conexão humana, aprendendo como as conexões sociais potivias nos fazem mais saudáveis, felizes e melhores em tudo aquilo que fazemos.

Seguramente, tudo o citado soa estranho num mundo onde fomos treinados por publicitários para perseguir coisas que não precisamos para impressionarmos pessoas com as quais não nos conseguimos conectar. Mas quando as necessidades materiais são atendidas, a natureza humana exige um tipo mais profundo e significativo de satisfação. Não é coincidência que os estudos de felicidade mostrem repetidas vezes que as relações sociais saudáveis são o indicador numero um para a plenitude humana.

A evolução do nosso desenvolvimento social nos empurra para utilizarmos nossa programação para a conexão humana, para distilá-la através de constante trabalho sobre nossos relacionamentos e para evoluirmos para uma nova realidade social. Em vez de competir com robôs por um velho trabalho, façamos do nosso trabalho a única função que nenhum robô alguma vez será capaz de substituir e achemos o tipo de felicidade que o dinheiro nunca poderá comprar.

Imagem do Wikipedia.

Edição por Dawn Howard

Publicado originalmente no BIEN – Basic Income Earth Network

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Dr. Michael Laitman sobre Trump

Quando eu comento questões relacionadas a Donald Trump, não estou a relacionar-me à sua personalidade. Muitos vêem Trump como uma criança de cartaz para o ego humano, uma vez que o mais básico entendimento na sabedoria da Cabala é que todas as pessoas são impulsionadas pelos seus egos. Portanto, sua imagem pública é irrelevante para mim.

Aquilo que eu comento é o papel que ele representa no presente estado das questões globais.

Nosso mundo está numa crise em desenvolvimento e várias interconexões são feitas por poderosos jogadores globais que moldam a a economia, política e mídia do mundo, só aprofundam a crise, pois também eles são impulsionados pelo ego humano. Portanto, se nós enfraquecermos tais conexões egoístas, nós aliviamos a crise, que pode com facilidade entrar numa espiral descontrolada.

Trump representa uma abordagem para as questões globais que baixa o risco de outra guerra mundial, especificamente porque ele está a desmembrar certas conexões internacionais, como se segurando os travões, tentando trazer a América para onde ela estava no mapa económico. Enquanto o mundo se desenvolve segundo o ego humano, tais movimentos de Trump ajudam a manter a paz relativa no mundo.

As elites governantes estão a tentar dar as mãos e aumentar seu controle financeiro fazendo vários acordos internacionais de comércio que no final despojam as pessoas do mundo de tudo aquilo que elas têm. Eles produzem o disfarce do desenvolvimento económico em alguns países em desenvolvimento, mas na realidade, todos os lucros vão para as elites e todo o fardo cai sobre as massas.

Portanto, o presente desenvolvimento na direcção da integração global não é o tipo de desenvolvimento que venha a beneficiar o mundo, ele só vai beneficiar todos aqueles que estão a puxar os cordéis.

É por isso que estes jogadores globais se opõem a Trump. Eles têm muitos dos grandes mídia nas suas mãos e eles desenham a impressão de que a maioria do público e que todas as pessoas sanas estão contra Trump. Eles também são bem sucedidos em encenar aquilo que parecem ser ondas naturais de protesto social.

Infelizmente, a propaganda e lavagem cerebral são tão poderosos que até alguns de meus estudantes estão a ser influenciados, pois eles falham em ver que existem interesses investidos a trabalhar nos bastidores e que as pessoas não saem para protestar sem serem manipuladas para assim fazer. É uma máquina bem oleada, alimentada por muitos milhões de dólares.

Então eu não tiro minhas deixas daquilo que está a ocorrer nos mídia ou naquilo que a maioria das pessoas dizem e também não trabalho para Trump. Estou a explicar ao mundo através da sabedoria da Cabala.

Não tenho qualquer interesse em jogar o jogo infantil de escolher um dos lados, ser a favor ou contra alguma coisa. Meu comentário vem de um nível diferente por completo: as forças naturais que estão em jogo. Desse nível, está perfeitamente claro que enquanto egoístas controlarem as conexões globais, é melhor cortá-las que as fortalecer.

No geral, eu olho para todos os fenómenos no mundo como expressões de leis fundamentais da natureza e eu uso-os para explicar a posição da Cabala sobre o processo que o mundo atravessa.

Os Cabalistas escrevem que “dispersar os ímpios é melhor para eles e melhor para o mundo” (Mishná, Sanhedrin 8:5). Por outras palavras, o mundo inteiro ficará melhor se os laços entre esses jogadores poderosos forem quebrados, pois seu egoísmo só serve para explorar todas as outras pessoas ao máximo.

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A Passagem (Pessach) Do Materialismo À Unidade

A Páscoa judaica (Pessach) é uma oportunidade de passar de um estado de divisão, desrespeito e frieza na sociedade moderna, para um de unidade, cuidado e calor.

Embora o ano judaico comece formalmente em Rosh Hashaná, há uma visão mais ampla dos feriados judaicos que mostra Pessach como o início do ano judaico. Para ver isso dessa perspectiva, precisamos entender o significado mais profundo de Pessach.

Pessach descreve um processo interno onde um período de intensificação da divisão leva à decisão de se unir, seguido pela descoberta de um estado mais unificado. Além disso, Pessach indica o que torna o povo judeu único.

O Que Torna O Povo Judeu Único?

Ao contrário de outras nações e raças, o povo judeu não surgiu organicamente de uma descendência familiar ou proximidade terrestre. Os judeus eram originalmente uma reunião de pessoas que ficaram conhecidas como “os judeus” quando se dedicaram a se unir “como um homem com um só coração” e aceitaram a responsabilidade de ser “uma luz para as nações” (a palavra hebraica para “judeu” [Yehudi] vem da palavra “unido” [yihudi] [Yaarot Devash, Parte 2, Drush nº 2]).

O feriado de Pessach explica essa transição.

Ele começa numa época em que o povo de Israel vivia excepcionalmente bem no Egito. Em termos de valores sociais comumente aceitos, eles tinham tudo: conforto, riqueza e sucesso, ou como está escrito na Torá, “no Egito… nos sentamos em torno de potes de carne e comíamos toda a comida que queríamos” (Êxodo, 16:3). No entanto, mesmo com toda a sua abundância material, eles sentiram que algo estava faltando.

Neste ponto, vamos nos afastar para ver o processo que isso descreve: a natureza humana, que é o desejo de receber prazer, constantemente nos incita a nos preenchermos. Quanto mais nos preenchemos, mais nos sentimos vazios, e mais sentimos a necessidade de buscar mais e mais realizações vez após vez. Assim, nosso desejo de desfrutar cresce e evoluímos através de vários estágios do crescimento do desejo. Depois de satisfazer nossas necessidades básicas de alimento, sexo, abrigo e família, nosso desejo cresce e desenvolvemos desejos sociais – dinheiro, respeito, controle e conhecimento – que continuamente tentamos satisfazer.

Então, encontramos um problema.

Como um cachorro perseguindo seu rabo, ​​nós perseguimos todos esses prazeres, mas continuamos nos descobrindo querendo algo mais ou diferente deles, sem sermos capazes de apontar o que realmente queremos. A história de Pessach descreve esse novo desejo: quando nossos desejos materiais são apagados, surge um novo desejo de conexão social positiva. Esse desejo é chamado de “Moisés”.

Moisés esteve presente o tempo todo em que o povo de Israel prosperava no Egito. Ele cresceu na casa do Faraó até que ele mesmo exauriu a busca material da felicidade. Foi quando o exílio egípcio começou. O Faraó, ou seja, nosso ego, se recusa a aceitar a unidade. Ele não pode pensar em nada pior do que a ideia de viver a vida com o objetivo do “ama teu amigo como a ti mesmo”.

Assim como o povo de Israel prosperou no Egito, eles naturalmente começaram a querer mais do que aquilo que tinham, e a ideia de unificação social – Moisés – começou a se formar entre eles. Então veio a luta entre Moisés e o Faraó. Por um lado, Moisés apontou o caminho para a união e o amor ao próximo, enquanto o Faraó insistia em que ele governasse, isto é, que eles continuassem vivendo e trabalhando apenas para realizações materiais egoístas. Quando o Faraó viu o povo de Israel aceitar Moisés, ele se tornou o rei selvagem que a história de Pessach descreve.

Através de um longo processo, o povo de Israel permaneceu ao lado de Moisés, exigiu sua união e triunfou. Eles se uniram ao pé do Monte Sinai e aceitaram a lei do “ama teu amigo como a ti mesmo”. Depois eles foram se purificar do hametz (fermento), isto é, o seu ego, e fizeram a transição do egocentrismo para a unificação, percebendo a ideia e orientação de Moisés.

Pessach Hoje

Visto que Pessach descreve o processo de superação do egoísmo com a unidade, ela é tão relevante hoje como sempre foi. A cultura materialista de hoje parece cada vez mais com o Egito descrito na história de Pessach: nós desfrutamos das maravilhas do materialismo por um bom tempo, mas cada vez mais pessoas estão sentindo cada vez mais que suas vidas estão perdendo alguma coisa.

Nós vemos isso expresso entre indivíduos com aumento da depressão, estresse e solidão, e na sociedade com a intensificação da divisão social, xenofobia e antissemitismo. Todos esses fenômenos nos mostram que podemos ter toda a abundância material que queremos, mas isso ainda não nos satisfará, e o que realmente precisamos para cumprir nosso novo e maior desejo é a união, a conexão social positiva.

Ao contrário de nossas realizações materiais, não podemos imaginar como seria se unir acima de nossas divisões. Não vemos nenhum exemplo de unidade com o qual possamos preencher nossos meios de comunicação e sistemas educacionais, e assim continuamos regurgitando e reinventando ideias, histórias e produtos materialistas, já que não vemos nem sabemos mais nada.

À medida que a sociedade se envolve continuamente nesse ciclo materialista de perseguição de prazer sem qualquer outro objetivo à vista, e à medida que os problemas surgem cada vez mais dessa configuração, mais a sociedade aponta o dedo da culpa para os judeus. O sentimento antissemita aumenta assim porque o povo judeu, em sua ancestralidade, possui o modelo para realizar o novo desejo de conexão. Se o povo judeu não conseguir apontar e trabalhar em direção à unificação em um tempo em que não apenas os judeus, mas o mundo em geral, precisam de unidade, o mundo inconscientemente começará a sentir o povo judeu como a causa de seus problemas.

Nossos antepassados ​​passaram pelo processo de união, salvando-se da ruína no processo. Hoje, visto que o dedo da culpa está em nós por todos os tipos de razões, cabe a nós identificar a razão principal de toda essa culpa – que, de todas as pessoas, nós recebemos as chaves para nos unirmos acima de todas as diferenças, e isso é o que o mundo realmente precisa de nós. É como se o mundo não prestasse atenção a toda a tecnologia, cultura e medicina que trazemos ao mundo. No entanto, se fizermos como nossos antepassados ​​fizeram, vamos perceber a razão de termos sido colocados aqui, e veremos como a atitude do mundo para com os judeus mudará para uma de respeito e valorização.

Eu espero que comecemos a prestar atenção às causas e tendências profundas por trás dos problemas do mundo, e que neste Pessach, possamos dar um passo em direção à sua solução final: a união.

Feliz Pessach!

Publicado originalmente no The Times of Israel

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Como a Verdadeira Ciência Morreu Junto Com Hawking

A morte do astrofísico reconhecido mundialmente, Stephen Hawking, pode ser vista como outro prego no caixão da ciência genuína.

A abordagem honesta de Hawking para a ciência foi exemplificada pela sua prontidão em admitir os seus erros. Aos 70 anos, ele admitiu que uma crença que havia formulado cedo na sua carreira cientifica estava incorrecta. Esta forma de questionamento cientifico, contudo, se tornou uma raridade no mundo cientifico de hoje.

Desde certa dos anos 60, temos testemunhado a corrupção gradual e queda da ciência. A ampla aclamação da ciência se deteriorou e foi substituida por negócios, Hollywood e esporte. Mais significativamente, a ciência em si se tornou misturada com metas outras que o entendimento da natureza da realidade. Ela tornou-se cada vez mais explorada como meio para inflar a riqueza poder e respeito das pessoas.

Junto com o declinio na valorização da ciência genuina vieram as necessidades dos cientistas servirem os interesses dos seus financiadores. É agora banal que os governos usem os cientistas para fazerem avançar suas agendas políticas e para as empresas usarem cientistas para aumentarem seus lucros. Um dos resultados óbvios é que o “progresso cientifico” e o “progresso tecnológico” foram confundidos como sendo uma e a mesma coisa, uma vez que a pesquisa e desenvolvimento cientificos são tão proeminentemente usados para desenvolver as tecnologias de hoje.

“Junto com o declínio na valorização da ciência genuína vieram as necessidades dos cientistas servirem os interesses dos seus financiadores.”


Iniciativas Impulsionadas Pelo Lucro Não Beneficiam a Humanidade

Assim se tornou difícil ser um cientista genuíno, aquele que vise descobrir a ordem subjacente da natureza e é muito mais fácil ser um cientista que contribui para aventuras lucrativas na alta tecnologia. O ofuscamento da ciência buscadora da verdade por uma ciência de desenvolvimento tecnológico ganhou o apoio do público uma vez que se tornou uma crença comum de que as novas tecnologias surgem para beneficiar a humanidade.

Declarações tais como “energia renovável é melhor para o meio ambiente” e “redes sociais conectam as pessoas” tornaram-se doutrinas dos tempos modernos no discurso público, criando uma percepção onde cada novo gadget vem para resolver os problemas das pessoas e tornar o mundo um lugar melhor.

Todavia, um olhar mais profundo neste fenómeno demonstra o contrário. Por exemplo, automóveis elétricos que a Tesla, popularmente apelidou de “bons para o ambiente,” se descobriu causarem mais poluição que automóveis emissores de carbono de 8 anos e as redes sociais, apesar de conectarem as pessoas tecnologicamente, se descobriu terem efeitos sociológicos perigosos e psicologicamente negativos.

“Escondidas por baixo da fachada de que a tecnologia eventualmente solucionará maioria dos nossos problemas e melhorará nossas vidas, estão descobertas que nos mostram como estas novas ‘soluções’ na realidade são prejudiciais para o nosso bem, estar porque elas falham em concertar nossos problemas na sua origem.”

Portanto, escondidas por baixo da fachada de que a tecnologia eventualmente solucionará maioria dos nossos problemas e melhorará nossas vidas, estão descobertas que nos mostram como estas novas ‘soluções’ na realidade são prejudiciais para o nosso bem, estar porque elas falham em concertar nossos problemas na sua origem.

A razão para isto é simples: não podemos esperar verdadeiras soluções duradoras para nossos problemas se as soluções oferecidas surgem de motivos lucrativos egocêntricos. Por outras palavras, tudo aquilo que criamos vem de um cálculo destrutivo, porque nossos interesses pessoais são mais importantes para nós que o benefício de todas as pessoas. O próprio Stephen Hawking deu um exemplo de como os vírus de computador reflectem a qualidade destrutiva da natureza humana, afirmando que “a única forma de vida que criamos até agora é puramente destrutiva.”

“Se queremos fazer progresso adicional na direcção de descobrir as leis da natureza e usá-las para o benefício de todos, precisamos de mudar o modo como percepcionamos e nos relacionamos com a realidade.”

O Conhecimento de Que a Ciência Ainda Precisa de Extrair da Natureza

A ciência e tecnologia que resultam da nossa percepção egocêntrica da realidade, sua capacidade de fazer o bem à humanidade está destinada a alcançar um beco sem saída. Contudo, se mudarmos nossa percepção da realidade para uma onde desejamos o benefício de todos acima dos interesses egoístas, então veremos descobertas fenomenais na ciência e tecnologia: Elas funcionarão genuinamente para solucionar nossos problemas e realmente tornarão o mundo um lugar melhor, uma vez que a percepção que as guia se tornará livre de motivos exploradores, manipuladores e lucrativos.

É interessante que, apenas durante o século XX, a própria ciência tenha feito uma inversão de 180 graus ao ponto em que a própria ciência é um resultado da percepção humana. Isso começou com a visão Newtoniana de que a realidade existe independentemente da nossa percepção, deu um salto através de Einstein provar que a realidade é relativa à nossa percepção e terminou com a mecânica quântica declarar que a realidade pode ser criada pela nossa percepção.

Portanto, a própria ciência culminou num momento fundamental no entendimento humano: Se queremos fazer progresso adicional na direcção de descobrir as leis da natureza e usá-las para o benefício de todos, precisamos de mudar o modo como percepcionamos e nos relacionamos com a realidade. Os motivos subjacentes de lucro egoísta e poder neste sector precisam de mudar para motivos altruístas que procurem genuinamente o benefício da sociedade.

Pressionar o Botão Reiniciar na Humanidade

Para atravessar tal mudança fundamental na percepção humana, teremos de nos colocar a nós mesmos no laboratório como objecto da pesquisa. Isto é, nós temos de activamente experimentar e descobrir como melhorarmos nossas relações uns com os outros, através de actividades educativas e sociais em grupos. A meta de tais actividades sociais e experiências seria desenvolver uma lente altruísta através da qual possamos olhar para o quadro inteiro da realidade.

Na minha visão do futuro, pesquisar a estrutura e comportamento do mundo através de conexão humana atualizada fornecerá a grande mudança de que a nossa ciência necessita em prol de se tornar verdadeiramente benéfica para a humanidade. Derradeiramente, isso abriria nossos olhos para todo um novo tipo de ciência, uma mais próxima do equilíbrio e harmonia que existem na natureza.

“Pesquisar a estrutura e comportamento do mundo através de conexão humana atualizada fornecerá a grande mudança de que a nossa ciência necessita em prol de se tornar verdadeiramente benéfica para a humanidade.”

Publicado originalmente no KABNET

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As Habilidades Comerciais De Trump Poderiam Desarmar Uma Coreia Do Norte Nuclear

Como já expressei antes, Trump não é outro político que vem do mundo dos negócios. Em vez disso, ele está expandindo o mundo dos negócios para incluir a política.

Presidentes anteriores dos EUA, como Clinton, Bush e Obama, jogaram com a ideia de se encontrar com a Coréia do Norte, mas na maior parte hesitaram. Da mesma forma, os comentadores políticos dirão que tal reunião exige meses de preparação. Mas Trump, como de costume, surpreende a todos, fazendo um movimento rápido e dizendo que está pronto para se encontrar e, em breve.

Dito isto, não vamos ser ingênuos. Uma relação diplomática entre a Casa Branca e Pyongyang tem certamente tomado forma nos bastidores, e o convite para uma reunião não veio como uma surpresa total para o governo Trump.

Até pouco tempo atrás, os dois líderes pareciam intimidadores em um pátio de escola, alimentando a mídia xingando-se mutuamente, e agora eles estão estabelecendo um encontro para uma possível cúpula da paz? Mais uma vez, Trump prova que sua política não deve ser subestimada, e os especialistas da mídia são os últimos a interpretar corretamente seus movimentos rápidos.

Os comentadores estão procurando o estilo de diplomacia familiar com o qual se acostumaram demais: um político bem-educado e previsível que diz as coisas certas e tenta ser claro para todos. Mas Trump é diferente. Ele traz para a arena política o que conhece melhor: os negócios.

Trump demonstra um pragmatismo empresarial, visando os resultados que acredita serem bons para os EUA, se preocupando muito menos com o que os espectadores entendem quando ele se posiciona para fazer um acordo. Como um empreendedor dedicado, ele se relaciona diretamente com os resultados que pretende alcançar através de suas ações.

Isso também explica por que as mudanças rápidas fazem sentido na Casa Branca de Trump, embora sejam retratadas como uma bagunça pela mídia convencional. A Casa Branca de hoje trabalha mais como uma empresa, que pode mudar de forma mais dinâmica para atingir seus objetivos. Quando algo ou alguém se torna ineficiente, ele pode ser modificado ou eliminado de forma flexível, o que é contrário ao mundo político ao qual todos estão acostumados.

Nova Realidade Interdependente Versus Capacidades Nucleares

De uma perspectiva global, nós estamos marchando para uma realidade interdependente a cada dia que passa. Percebendo-a ou não, a interdependência nos obriga a estabelecer uma nova base para as relações internacionais. Neste contexto, eu vejo a política de Trump ajudando o mundo a atravessar um estágio de “reset”, sacudindo ideias pomposas e hábitos politicamente corretos que tendem a inibir nosso pensamento e a distorcer a realidade, de modo a reiniciar as relações humanas a partir de uma postura pragmática toma-lá-da-cá.

O que motivou Kim Jong Un a oferecer uma reunião ao presidente Trump?

O jovem ditador norte-coreano certamente percebe que o máximo que ele conseguir com o uso de suas armas nucleares é prejudicar alguns inimigos no caminho da autodestruição. Enquanto isso, seu povo está com fome, pois seus vizinhos do Sul estão bem em seu caminho para se tornar uma superpotência tecnológica.

Em outras palavras, abaixo e acima da superfície, os movimentos de Trump podem ter ajudado Kim Jong Un a reconhecer que pode ganhar mais entrando em um acordo com os EUA do que ficar com atrás de suas armas de destruição em massa. E se isso é o que está acontecendo, a política estranha de Trump pode estar desarmando o regime atômico que ameaça o mundo.

Publicado originalmente no Newsmax

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O Que Israel Pode Fazer Sobre o Seu Problema de ‘Escassez de Cérebros’

“Mais que tudo aquilo que guardas, guarda a tua mente, Pois ela é a fonte da vida.” (Provérbios 4:23)

Israel não está a perder os seus melhores ou mais brilhantes por causa de pastos verdes ou níveis de vida mais elevados no estrangeiro. Ela está a perdêç-los porque está a virar suas costas à sua verdadeira identidade. Para solucionar a escassez de cérebros, o coração israelita deve ser reabastecido primeiro.

Eu entendo o que se encontra no coração dos cientistas, dos académicos e de outras grandes mentes que tomam a decisão de sair de Israel.

Em 1974, eu emigrei da Lituânia para Israel e fiquei em Viena temporariamente. Todos os automóveis estavam cheios de judeus que haviam escolhido emigrar para os Estados Unidos, Canada ou países da Europa Ocidental. Minha família e outra família da Geórgia eramos os únicos “loucos o suficiente” para emigrarmos para Israel. Enquanto cientista ambicioso, eu não poderia imaginar que quarenta e quatro anos mais tarde, em 2018, testemunharia um tipo diferente de Israel.

Na Israel de hoje, tanto grandes como medianas mentes podem ser facilmente tentadas por organizações duvidosas para abandonarem sua pátria. A razão é simples: a procura de lucro materialista. Muitas vezes, estas ofertas vêm de fontes que têm interesse em enfraquecer Israel e infelizmente, os líderes israelitas estão ocupados a tentar dividir e conquistar o que quer que sobre da tarde, em vez de em tornarem essa tarte maior juntos.

Pior ainda, um fértil solo foi criado aqui para que pessoas em posições de poder dêem as mãos em certas direcções. Não há verdadeira maneira de monitorizar os vários laços que são fundados o governo, o exército, polícia, tribunais e os mídia. Os contrapesos estão em erosão e a separação de poderes nem sempre lá existe. Os jogadores bem sucedidos e mentes brilhantes que aqui ficam são aqueles que obtêm o maior lucro.

Nosso Potencial Espiritual é Nosso Bem Mais Valioso

Tivesse eu sido alertado sobre esta situação há quarenta e quatro anos atrás, teria levado minha família para a terras das possibilidades ilimitadas e convencido a família da Geórgia a vir comigo, ou pelo menos seguir meus passos.

O que me mantém aqui em Israel? Somente o potencial espiritual que reside dentro do nosso povo. Nós transportamos uma centelha de união que vem da nossa própria fundação enquanto povo judeu e se a reacendermos aqui na terra de Israel, nós vamos descobrir de novo nossa missão espiritual de sermos “uma luz para as nações.”

Sermos um exemplo brilhante de união é nossa vocação enquanto povo e é por isso que, no fundo, todas as nações esperam que alguma coisa venha de nós. Quando falhamos em fornecer esse exemplo, as nações são impulsionadas a aplicar pressão sobre nós de várias maneiras, nos impulsionando a nos aproximarmos. Mas se o entregarmos, podemos inspirar o todo da humanidade para a união.

Israel tem de reconhecer que a “escassez de corações” é aquilo que causa a “escassez de cérebros.” Por outras palavras, os israelitas perderam contacto com essa centelha de união que os conecta e não tem paixão para servir como farol de união para o mundo. Eles se sentem motivados a ficarem juntos somente quando estão debaixo do revolver; portanto, o lucro material torna-se o único cálculo que eles realizam.

Abraão Plantou a Semente do Amor por Todas as Pessoas

A primeira coisa que Israel deve fazer é uma campanha em massa para reanimar a pouco conhecida história do nascimento do povo judeu, que tomou lugar na Babilónia, há 3800 anos atrás. Seguramente, todos podem apontar para Abraão o patriarca como o pai de Israel, mas muito poucos conseguem contar por quê e como Abraão nos reuniu.

Está escrito no livro Noam Elimelech que “Abraão plantou a semente do amor por todas as pessoas” e que Maimónides explica que “ele foi de cidade em cidade, de reino em reino, até que milhares e dezenas de milhares se juntassem a ele e eles são o povo da casa de Abraão… e eles se tornaram uma nação”” (Yad HaChazaká).

Então Abraão viajou por toda a Babilónia e os representantes de todas as nações que o seguiram e praticaram o princípio de “ama teu próximo como a ti mesmo” acima de todas as diferenças, mais tarde se tornaram o povo de Israel.

Portanto, a união global é a base da nossa nacionalidade. Exprimindo-o de outro jeito, o povo de Israel foi um mini-modelo da humanidade unida. E é por isso que se não mantivermos nosso laço de união acima de todas as diferenças, não há verdadeira razão para que permaneçamos juntos na mesma terra.

Redescobrir este laço comum é o único modo de Israel criar uma sensação renovada de patriotismo e despertar de novo a paixão de contribuir para nossa pátria, até um ponto que ela seja mais importante para nós que o lucro material oferecido no estrangeiro.

Junto com esta linha, Israel deve honrar e acarinhar pesquisadores bem sucedidos e outras mentes brilhantes que escolhem permanecer no país e assim fortalecer o espírito da união. Isto pode ser feito regularmente através de reconhecimento presidencial e ampla cobertura nos mídia das suas contribuições únicas.

Quando reabastercermos o coração israelita, o cérebro israelita funcionará melhor que nunca.
Publicado originalmente no Breaking Israel News

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Leis Não Vão Curar a Epidemia de Violência das Armas

Imagem: Leis Não Vão Curar a Epidemia de Violência das Armas

(Mark Hayes/Dreamstime)

Leis de Armas Não Vão Solucionar Esta Epidemia Social, Reforma Social Sim

Os tiroteiros escolares na América são senão uma epidemia social. O massacre da escola de Parkland na Florida, foi apenas o último de 18 eventos nos quais uma arma foi usada na escola desde o começo de 2018. Isto significa que tal evento ocorreu por cada 60 horas em diferentes lugares, antes de ter alcançado o Liceu Marjory Stoneman Douglas.

Vamos primeiro olhar para a tendência:

O massacre de Columbine foi levado a cabo por um menino de 18 anos e um de 17 anos; o de Virginia Tech por um jovem de 23 anos. Sandy Hook foi executado por um jovem de 20 anos. E agora na Florida, outro de 19 anos. Estes são apenas os grandes nomes gravados na memória colectiva da América. Entre eles houveram mais de 200 outros tiroteios escolares, maioria dos quais seguem o mesmo padrão, um jovem adulto que se torna assassino.

Tal como com qualquer outra epidemia, em prol de oferecer uma verdadeira solução, nós temos de ir além dos sintomas e tratar a causa na raiz. E uma vez que este horrível cenário é especifico da America, nós temos de entender o que ocorre a um jovem americano antes que ele decida pegar numa arma e disparar nos seus colegas de escola.

O Alto Preço de Criar Crianças numa Cultura Competitiva

Para começar, não podemos ficar simplesmente chamando ao comportamento de alguém “mau,” “sem sentido,” ou “perturbado.” Os seres humanos são criaturas sociais e um indivíduo não pode ser separado da sua cultura quando queremos entender um comportamento que se repete a si mesmo.

A América de hoje é indiscutivelmente a sociedade mais individualista e competitiva do mundo.

Em tal clima social de “cada homem por si mesmo,” transportar uma arma torna-se uma extensão do ego humano. Se ela puder compensar os medos e inseguranças, ajudando a manter uma sensação de segurança e confiança. Portanto, nós temos de entender a natureza humana no que diz respeito à norma dos americanos que se habituaram a sentir que o jeito de estarem protegidos, ou de serem iguais aos outros, é terem uma arma.

No que diz respeito aos tiroteios escolares, contudo, devemos entender os estressantes que rodeiam os jovens americanos, suas inseguranças únicas e sua fragilidade emocional.

Apenas por serem adolescentes, eles estão já sob pressão para estabelecerem seu estatuto social e lidar com as ansiedades sociais, enquanto suas mentes em desenvolvimento tentam fazer sentido de si mesmas e do mundo que as rodeia.

Por cima disso, a mentalidade competitiva penetra a escola e manifesta-se de maneiras perigosas tais como bullying, exclusão social, pressão dos colegas para usarem alcool e drogas, ou outras acções extremas apenas para ganharem popularidade e poder. Enquanto isso eles estão num sistema que os julga continuamente através de testes e classificações.

Muitos adolescentes hoje são diagnosticados como sofrendo de alguma forma de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ansiedade ou depressão. Os vários tipos de medicações fortes receitadas não solucionam o seu problema. Elas só aliviam os sintomas, por vezes às custas de efeitos secundários perigosos tais como adormecer suas emoções e os desconectá-los da realidade.

Em paralelo, as crianças americanas estão a ser dessensibilizadas para níveis obscenos de violência. Com 18 anos de idade, elas assistem a 200 000 actos de violência, 16 000 dos quais são assassinatos e isso apenas na televisão. Junte a isso ao que elas vêem quando vão ao cinema, navegam na Internet ou os jogos de vídeo violentos que elas jogam.

Então, quando você considerar o impacto de tudo o citado em mentes em desenvolvimento, que podem também estar a lutar com circunstâncias da vida difícil, é realmente impensável que de vez em quando algumas delas quebrem, irrompendo em violência horripilante?

Por Que as Leis de Armas Não São uma Solução

Quando as pessoas sentem que sua vida não vale a pena, suas acções sem sentido reflectem o pior que a sua cultura lhes ensinou.

Portanto, até com leis de armas mais rigidas no caminho dos indivíduos jovens e instáveis, não solucionaríamos o problema na raiz. De facto, eles podem pensar de maneiras ainda mais horríveis para cometer o assassinato em massa. E com a Internet na ponta dos dedos, nenhum de nós imagina o que isso pode ser.

O modo de tratar a epidemia de violência de armas na escola vai para além das leis e regulamentações.

A América tem de tratar o profundo condicionamento cultural e social que produz estes eventos iniciando um programa massivo federal para inspirar suas crianças com novos exemplos, normas e valores.

As crianças precisam de crescer num meio ambiente seguro e positivo, um que impeça que a competição hostil seja edificada em primeiro lugar. Eles devem ser regularmente treinados para cooperar, construir confiança bem como desenvolver sua sensibilidade social uns com os outros através de workshops, grupos de discussão e projectos colaborativos.

A escola deve ser sentida como uma comunidade que apoia, em vez de um lugar onde se tem de lutar pelo sucesso individual enquanto estando ansioso por causa da aceitação social.

Plano Nacional para a Reforma Social

Nossa educação deve agora se focar em cultivar o ser humano dentro destes jovens adultos. Isto significa construir um sistema de valores dentro da pessoa e um meio ambiente à volta da pessoa, que equilibrem o ego humano e o direccionem para a realização positiva.

Eles precisam de ferramentas e orientação para se entenderem melhor a si mesmos e o que estão a atravessar, para realizarem seu potencial e acharem sua expressão e para criarem conexões significativas e saudáveis com seus colegas. Este treinamento sócio-educativo deve tornar-se a coisa principal na qual se envolvem e pela qual são avaliados, na escola. De facto, suas sensibilidades sociais devem se tornar a qualificação inicial exigidas para sua participação na sociedade adulta.

Em paralelo, nós temos de fazer esforços para limitar o acesso ilimitado a visualizações de violência. É por isso que esta investida tem de ir além das escolas. Deve também ser exigido aos principais meios de comunicação dedicarem certa percentagem da sua actividade a este programa educativo.

Idilicamente, este deve ser um esforço nacional de costa a costa. Pragmaticamente, talvez seja bom começar com uma grande cidade. Mas no mínimo, vamos começar decidindo que já chega, que estamos dispostos a ir além dos sintomas e tomar passos vitais na direcção da reforma social em prol de conter esta epidemia social.
Publicado originalmente no Newsmax

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A História de Purim na Realidade Explica a Solução para a Divisão Social e Antissemitismo

“A cidade de Susa estava perplexa.” (Ester 3:15)

O conhecido versículo do Livro de Ester na história de Purim não podia ser mais adequado para descrever a atmosfera de hoje de crescente divisão social e polarização.

Alcançar soluções e achar harmonia no cabo-de-guerra da esquerda de hoje da versus direita torna-se tanto mais complicado enquanto cada lado preserva cada vez mais severamente a sua própria posição e rejeita qualquer oportunidade para se abrir para o outro. Enquanto a sociedade se torna mais polarizada, tendências nazis, fascistas, xenófobas e antissemitas despertam novamente, acompanhadas de medos de armas e guerra nuclear.

No lado positivo, contudo, estados de perplexidade e desorientação podem motivar-nos e reavaliar os valores que conduzem nossa vida. A divergência da esquerda versus direita é um resultado de nos desenvolvermos segundo nossos instintos básicos, onde cada um procura conforto, segurança e garantia como parte de nossas famílias e tribos mais próximas. A incerteza e ansiedade que permeiam a sociedade moderna podem bem ser o passo que precisamos em prol de reavaliar o caminho que percorremos nas nossas vidas. Talvez possamos usar a crescente pressão para nos impulsionar para achar pontos comuns de acordo e cooperação e começarmos a reconstruir nossas vidas sobre uma nova base consensual?

A história de Purim descreve o genocidio iminente do povo judeu.

Hamã reconheceu a divisão dos judeus como uma oportunidade para os exterminar. “Há um certo povo espalhado no estrangeiro e disperso entre as pessoas” (Ester 3:8). Hamã falou que na sua visão, os judeus poderiam ser destruídos porque estavam separados uns dos outros.

Contudo, Mordechai, o herói da história de Purim, trabalhou para remendar a divisão dos judeus, que é aquilo que eventualmente salvou suas vidas: “os judeus se reuniram juntos para defenderem sua vida” (Ester 8:11).

Purim é tão significativo para os judeus hoje como foi para os judeus na própria história. Também, ele contém imensa importância para a sociedade no geral. Um aspecto principal que precisa de ser entendido sobre o significado de Purim para entendermos sua relevância moderna está na relação com Hamã: Quem ou o que é Hamã nos nosso tempo presente? Isto é, quem o que está por trás da alienação e polarização crescente da sociedade?

A resposta imediata segundo nossos instintos primários é personificar a culpa, dizer que um presidente, ou grupo de políticos, financeiros, executivos ou outros maquinadores da conspiração estão por trás dos nossos males. Todavia, além da acusação à primeira vista, o que está realmente por trás de toda a divisão social é a mentalidade de divisão que representa Hamã: o desejo de procurar dinheiro, honra, controle ou poder desconsiderando todos e tudo. Esta mentalidade de divisão nos fecha uns dos outros, nos separa, nos magoa e mascára os danos que causamos uns aos outros.

A atmosfera agitada social está a chamar-nos para procurarmos nossa voz comum enquanto humanidade que compartilhe valores e um propósito comuns. Se usarmos este chamamento para nos conectarmos um pouco acima dos nossos instintos primários, então podemos criar uma sociedade muito mais pacífica e amigável para todos nós.

Quando quer que o povo judeu estivesse em perigo da ruína, foi a nossa união que nos salvou. Podemos usar a história de Purim como um lembrete eterno de que nossa união nos pode tirar das piores situações e que ao nos unirmos, definimos um exemplo positivo e construtivo para o resto da humanidade.

Embora nós judeus tenhamos um compromisso inato de definir o padrão escolhendo a união acima da divisão, pessoas de todas as raças, cores, feitios e tamanhos que idilicamente fazer o mesmo esforço na direcção da união antes de caminhar para maior tumulto e crises. Nosso destino está nas nossas mãos.
Publicado originalmente no Breaking Israel News

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Regulamentação Não Solucionará o Problema da Privacidade da Internet — Aqui Está o Que Soluciona

(Andreus/Dreamstime.com)

Este ano, o Facebook celebra o seu 14º aniversário. A rede social mais popular do mundo, que conectou biliões de pessoas para revelar todo o pedacinho de informação sobre si mesmas a todo o momento, está agora a celebrar a sua meia adolescência. Nós, por outro lado, celebramos o fim da era da privacidade e o começo da era da colectividade.

O Facebook não é o único culpado. Todos nós fazemos parte disto. Desde o momento que nos tornámos viciados em tecnologia, todos nós “concordámos” ter nosso comportamento online constantemente monitorizado. Nossos detalhes são expostos no espaço virtual, sujeitos à manipulação e exploração de qualquer um que consiga gastar em publicidade e qualquer um que decida desperdiçar algum do seu tempo a aprender como hackear nossas contas.

Mas o que temos a esconder? Também, de quem e do quê temos vergonha?

Por Que Estamos Tão Ansiosos Em Relação a Nossa Privacidade?

A ansiedade que rodeia a privacidade da Internet deriva parcialmente do facto de nos sentirmos envergonhados por nos expormos completamente à sociedade. Esta vergonha surge natural e geneticamente. Nós sentimos suas dores amargas de insegurança surgirem na nossa infância e similarmente, desde tenra idade tentamos cobri-lo com um buffet de máscaras presunçosas, arrogantes e orgulhosas, tudo em prol de mantermos nossa sensação de valor próprio.

Todavia, quando entendemos que essa mesma natureza fundamental existe em todos nós – o ego humano – então podemos rapidamente perceber que nada temos de que nos envergonhar e nada para esconder.

O que é o ego humano? É uma força natural “demoníaca” que nos motiva para nos beneficiarmos às custas dos outros. Ele começa nos impulsionando a parecermos grandes entre as pessoas e depois vai muito mais longe nos fazendo atiçar, manipular, explorar e pensar negativamente acerca dos outros, para que nos possamos edificar sobre a sua ruína.

Ironicamente, enquanto pensamos que seguir as exigências do ego de lucrar às custas das outras pessoas nos vai preencher, eventualmente chegamos ao entendimento oposto: de que ele trabalha para prejudicar todos, nós inclusive.

Há mais de uma década, temos discutido o facto de que nosso mundo está numa crise crescente. Nós alcançamos uma fase do nosso desenvolvimento onde a intenção egoísta por trás de cada desejo, pensamento e acção nossas, não nos podem mais conduzir para um preenchimento significativo. Portanto, à escala pessoal, social, ecológica e económica, em toda a área de envolvimento humano, nós experimentamos problemas crescentes que parecem cada vez mais insolúveis: mais depressão, stress, ansiedade, divisão social, xenofobia, extremismo, bem como crescente instabilidade económica e ecológica.

Mas de tudo o citado, o problema da privacidade da internet lindamente exemplifica a situação globalmente interconectada e interdependente que hoje temos. Por um lado, estamos globalmente interconectados através de tecnologias como a internet e por outro lado, uma vez que o ego visa se beneficiar a si mesmo às custas das outras pessoas, descobrimos que nossos comportamentos estão sob constanet vigilância para que os publicitários lucrem de nós tanto quanto possível.

Pense em como dois políticos podem parecer bonitos e respeitáveis, se comportarem com cortesia, sorrirem e se cumprimentarem um ao outro, embora mantendo intenções degoladoras de se manipularem um ao outro tanto quanto o possível – o mesmo serve para a Internet: por trás de sites muito amigáveis e agradáveis se encontram códigos de rastreio que marcam o seu comportamento, guardam a sua informação e a fornecem a pessoas que a podem usar para o tomar como alvo e seguir com o que quer que eles queiram influenciá-lo.

Por Que Regulamentações Não Solucionarão o Problema da Privacidade da Internet… e O Que Soluciona

Nós vimos o cenário comum para lidar com estas situações como esta muitas vezes: nova política de regulamentação é proposta, seguida de uma luta entre quem beneficia mais da política – as empresas ou o povo – e eventualmente algum tipo de regulamentação é adoptada. Depois, o problema meramente é transformado para assumir uma outra forma, porque ele não foi solucionado na sua raiz: o ego excessivo que exige benefício pessoal às custas dos outros.

Regulamentações não vão aliviar a ansiedade que rodeia a privacidade da Internet. Aquilo que precisamos no seu lugar é um tipo especial de educação e treinamento.

Nós precisamos de desenvolver uma nova perspectiva sobre como o ego opera todos nossos desejos, pensamentos e movimentos e o vermos como uma pressão estranha que não pertence a nós. Isto é, nós precisamos de identificar que nosso ego não é nosso eu independente. Ao distinguirmos esta força de nós mesmos, podemos então trabalhar contra ela para equilibra-la com a força oposta positiva da natureza, que a humanidade necessita verdadeiramente.

Essa força positiva é a conexão profunda e inata compartilhada por todos os seres humanos. Descobri-la requer certos ingredientes:

  1. Um guia que já saiba como sintonizar a força positiva da conexão e usá-la para equilibrar a força negativa do ego.
  2. Uma sociedade, ou pelo menos um pequeno grupo, que aprenda e exercite como se conectar positivamente, em prol de interagir com a força positiva da conexão entre seus membros, que serviria para equilibrar o ego de todos.

Envolvimento regular em tais experiências enriquecedoras de conexão beneficia-nos a dobrar: Primeiro, vamos satisfazer as exigências de nosso ego, pois nos tornamos respeitados e valorizados pela nossa contribuição para tal meio ambiente. Em segundo lugar, o meio ambiente que construímos é caloroso e amigável, inspirando seus membros com felicidade, confiança e segurança.

Hoje nossos egos são como cavalos selvagens que esbarram uns nos outros. Nos envolvendo em experiências enriquecedoras de conexão, aprendemos como domar esses cavalos, nos tornarmos seus donos, controlá-los com ambas as mãos nas rédeas e começarmos a ser capazes de direccionar essa potência numa direcção positiva: fortalecendo e espalhando a força positiva de conexão que consegue equilibrar e guiar a força negativa do ego.

Mas se a sociedade no geral é egoísta e tentarmos tornar-nos altruístas, isso não significa que nos tornamos vulneráveis para sermos atropelados por esses cavalos selvagens? Certamente parece desse jeito aos nossos egos, mas esta visão estreita falha tomar em consideração que a natureza é um sistema integrado e equilibrando nossos egos com a força positiva da natureza, convidamos uma nova qualidade construtiva para nossas vidas, que neutraliza a atitude negativa para connosco, desviando muitos dos danos de nós para começar.

Hora de Participar no Método Mais Natural de Sempre

O método para equilibrar e guiar o ego do homem sintonizando a força natural da conexão contém importância e apelo universal. De facto, este método vem da própria natureza e nós o experimentámos já involuntária e subconscientemente. Hoje, simplesmente precisamos de começar a implementá-lo conscientemente.

Desde que éramos um embrião no útero da nossa mãe, os sistemas da natureza trabalharam para nos desenvolver e formar num bebé humano capaz de sair da nossa mãe e entrar no mundo. Depois, através da infância e meninice, por um lado, começamos a ser expostos a todos os tipos de perturbações ambientais e por outro lado, nos foram dadas as forças protectoras da natureza na forma de pais, irmãos, parentes e amigos. Quanto mais crescemos, mais independentes e afastados nos tornámos da força positiva. Quando alcançamos a idade adulta, é como se a força positiva nos tivesse abandonado e nós fossemos enfrentados somente pela força negativa, que continua a inflar até este dia.

Portanto, a acção de equilíbrio de hoje requer a nossa realização consciente deste método no qual a natureza opera sobre nós e nossa completa participação em inspirar a sociedade com o mesmo tipo de força calorosa, amigável e atenciosa que sentimos desses factores naturais para nós quando crescemos.

Eu arrancaria com este método criando um espaço de Internet livre de quaisquer motivos lucrativos. Neste espaço, desenvolveria uma comunidade virtual composta de grupos, aprendizagem, actividades e exercícios que guiem cada um dos seus membros na direcção de alcançarem a força positiva de conexão da natureza, que dará poder, vida e inspiração às pessoas nesta rede para se fortalecerem e compartilharem a conexão positiva que alcançarem.

Até começarmos este processo com os ingredientes certos alocados nos alimentaria de sentimentos completamente novos de propósito e motivação. Tudo o que precisamos é conectar-nos numa rede enriquecedora de conexão e vamos começar a experimentar uma melhoria significativa a todo um novo nível de equilibrio. De um jeito ou de outro, teremos de aprender como equilibrar e guiar o ego humano na direcção da boa sociedade humana. Desejo que isto ocorra mais cedo que mais tarde.

Publicado originalmente no Newsmax

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