Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

Como a Verdadeira Ciência Morreu Junto Com Hawking

A morte do astrofísico reconhecido mundialmente, Stephen Hawking, pode ser vista como outro prego no caixão da ciência genuína.

A abordagem honesta de Hawking para a ciência foi exemplificada pela sua prontidão em admitir os seus erros. Aos 70 anos, ele admitiu que uma crença que havia formulado cedo na sua carreira cientifica estava incorrecta. Esta forma de questionamento cientifico, contudo, se tornou uma raridade no mundo cientifico de hoje.

Desde certa dos anos 60, temos testemunhado a corrupção gradual e queda da ciência. A ampla aclamação da ciência se deteriorou e foi substituida por negócios, Hollywood e esporte. Mais significativamente, a ciência em si se tornou misturada com metas outras que o entendimento da natureza da realidade. Ela tornou-se cada vez mais explorada como meio para inflar a riqueza poder e respeito das pessoas.

Junto com o declinio na valorização da ciência genuina vieram as necessidades dos cientistas servirem os interesses dos seus financiadores. É agora banal que os governos usem os cientistas para fazerem avançar suas agendas políticas e para as empresas usarem cientistas para aumentarem seus lucros. Um dos resultados óbvios é que o “progresso cientifico” e o “progresso tecnológico” foram confundidos como sendo uma e a mesma coisa, uma vez que a pesquisa e desenvolvimento cientificos são tão proeminentemente usados para desenvolver as tecnologias de hoje.

“Junto com o declínio na valorização da ciência genuína vieram as necessidades dos cientistas servirem os interesses dos seus financiadores.”


Iniciativas Impulsionadas Pelo Lucro Não Beneficiam a Humanidade

Assim se tornou difícil ser um cientista genuíno, aquele que vise descobrir a ordem subjacente da natureza e é muito mais fácil ser um cientista que contribui para aventuras lucrativas na alta tecnologia. O ofuscamento da ciência buscadora da verdade por uma ciência de desenvolvimento tecnológico ganhou o apoio do público uma vez que se tornou uma crença comum de que as novas tecnologias surgem para beneficiar a humanidade.

Declarações tais como “energia renovável é melhor para o meio ambiente” e “redes sociais conectam as pessoas” tornaram-se doutrinas dos tempos modernos no discurso público, criando uma percepção onde cada novo gadget vem para resolver os problemas das pessoas e tornar o mundo um lugar melhor.

Todavia, um olhar mais profundo neste fenómeno demonstra o contrário. Por exemplo, automóveis elétricos que a Tesla, popularmente apelidou de “bons para o ambiente,” se descobriu causarem mais poluição que automóveis emissores de carbono de 8 anos e as redes sociais, apesar de conectarem as pessoas tecnologicamente, se descobriu terem efeitos sociológicos perigosos e psicologicamente negativos.

“Escondidas por baixo da fachada de que a tecnologia eventualmente solucionará maioria dos nossos problemas e melhorará nossas vidas, estão descobertas que nos mostram como estas novas ‘soluções’ na realidade são prejudiciais para o nosso bem, estar porque elas falham em concertar nossos problemas na sua origem.”

Portanto, escondidas por baixo da fachada de que a tecnologia eventualmente solucionará maioria dos nossos problemas e melhorará nossas vidas, estão descobertas que nos mostram como estas novas ‘soluções’ na realidade são prejudiciais para o nosso bem, estar porque elas falham em concertar nossos problemas na sua origem.

A razão para isto é simples: não podemos esperar verdadeiras soluções duradoras para nossos problemas se as soluções oferecidas surgem de motivos lucrativos egocêntricos. Por outras palavras, tudo aquilo que criamos vem de um cálculo destrutivo, porque nossos interesses pessoais são mais importantes para nós que o benefício de todas as pessoas. O próprio Stephen Hawking deu um exemplo de como os vírus de computador reflectem a qualidade destrutiva da natureza humana, afirmando que “a única forma de vida que criamos até agora é puramente destrutiva.”

“Se queremos fazer progresso adicional na direcção de descobrir as leis da natureza e usá-las para o benefício de todos, precisamos de mudar o modo como percepcionamos e nos relacionamos com a realidade.”

O Conhecimento de Que a Ciência Ainda Precisa de Extrair da Natureza

A ciência e tecnologia que resultam da nossa percepção egocêntrica da realidade, sua capacidade de fazer o bem à humanidade está destinada a alcançar um beco sem saída. Contudo, se mudarmos nossa percepção da realidade para uma onde desejamos o benefício de todos acima dos interesses egoístas, então veremos descobertas fenomenais na ciência e tecnologia: Elas funcionarão genuinamente para solucionar nossos problemas e realmente tornarão o mundo um lugar melhor, uma vez que a percepção que as guia se tornará livre de motivos exploradores, manipuladores e lucrativos.

É interessante que, apenas durante o século XX, a própria ciência tenha feito uma inversão de 180 graus ao ponto em que a própria ciência é um resultado da percepção humana. Isso começou com a visão Newtoniana de que a realidade existe independentemente da nossa percepção, deu um salto através de Einstein provar que a realidade é relativa à nossa percepção e terminou com a mecânica quântica declarar que a realidade pode ser criada pela nossa percepção.

Portanto, a própria ciência culminou num momento fundamental no entendimento humano: Se queremos fazer progresso adicional na direcção de descobrir as leis da natureza e usá-las para o benefício de todos, precisamos de mudar o modo como percepcionamos e nos relacionamos com a realidade. Os motivos subjacentes de lucro egoísta e poder neste sector precisam de mudar para motivos altruístas que procurem genuinamente o benefício da sociedade.

Pressionar o Botão Reiniciar na Humanidade

Para atravessar tal mudança fundamental na percepção humana, teremos de nos colocar a nós mesmos no laboratório como objecto da pesquisa. Isto é, nós temos de activamente experimentar e descobrir como melhorarmos nossas relações uns com os outros, através de actividades educativas e sociais em grupos. A meta de tais actividades sociais e experiências seria desenvolver uma lente altruísta através da qual possamos olhar para o quadro inteiro da realidade.

Na minha visão do futuro, pesquisar a estrutura e comportamento do mundo através de conexão humana atualizada fornecerá a grande mudança de que a nossa ciência necessita em prol de se tornar verdadeiramente benéfica para a humanidade. Derradeiramente, isso abriria nossos olhos para todo um novo tipo de ciência, uma mais próxima do equilíbrio e harmonia que existem na natureza.

“Pesquisar a estrutura e comportamento do mundo através de conexão humana atualizada fornecerá a grande mudança de que a nossa ciência necessita em prol de se tornar verdadeiramente benéfica para a humanidade.”

Publicado originalmente no KABNET

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