Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

EQUILIBRANDO O BEM E O MAL NO HOMEM

Do livro “Conectados Pela Lei da Natureza”

Durante as nossas vidas, passamos por um processo de evolução. Não vemos o fim do processo no começo e por isso não entendemos a necessidade de cada degrau. O que é claro, como tudo que passamos na vida nos parece corrupto ou redundante. Não estamos confortáveis com o nosso caráter e hábitos, e a maioria do tempo somos infelizes conosco e com aqueles que nos rodeiam.

Podemos comparar o processo evolucionário que estamos passando com o amadurecimento de uma maça. Inicialmente, ela é pequena, dura, rígida e azeda. Mas amadurece, absorve agua, minerais, essenciais gases como CO2, e luz solar, gradualmente, crescem e amadurecem. Não vemos a necessidade de cada estágio no processo, mas no fim temos uma bela e saborosa fruta, o oposto do seu começo azedo e amadurecimento.

Como a maça, estamos passando por um processo proposital, exceto que ele não pode ser visto. Não entendemos a necessidade dos estágios que estamos passando, ou o processo em sua totalidade. Terminamos a nossa vida sem entender que estamos nos movendo em direção a uma boa situação e que todos são inteligentes, compreensivos, e de bom coração.

Ao contrário das maças ou outras plantas ou animais, pessoas avançam de geração em geração. Nossa próxima geração é sempre mais evoluída que a sua predecessora. Por esta razão não podemos olhar a vida de uma perspectiva de uma única geração. A evolução da humanidade em milênios é como o amadurecimento de uma pessoa do começo até o seu estado ideal.

É desta forma que nos desenvolvemos. É por isto a máxima “você não mostra a um tolo apenas metade de um trabalho feito’’. A diferença entre uma pessoa inteligente e uma tola é que a inteligente vê o futuro. O inteligente vê o fim e pode então justificar o processo que estamos passando. Mas somos tolos; não podem ver o fim do trabalho, fica difícil justificar as situações que estamos experimentando ao longo do caminho.

Realmente, o processo é longo, duro e doloroso. Avançamos por golpes, enganos e todos os tipos de problemas, mas mesmo assim de alguma forma avançamos. Mas neste estado atual estamos em uma encruzilhada, ou pior ainda em um impasse. Como se tivéssemos perdido nosso caminho, estamos perdidos no deserto, e não temos uma pista para onde irmos. Somos parte da Natureza e precisamos aprender com ela.

Desde que estamos no meio de um processo evolucionário, precisamos descobrir a força comum da Natureza, aprender para onde ela nos leva, o que ela “quer’’, e o que ela sustenta em nós. Se nós o fizermos, seremos capazes de ver que estamos nos desenvolvendo positivamente e que este é o caminho para adquirir o reconhecimento do mal, o ego dentro de nós. Depois, entenderemos como estamos fazendo a vida ficar amarga para nós e os outros.

Nós aprendemos que quando queremos ser bem sucedidos no ambiente, em explorar todos e ficarmos poderosos, ricos, e dominante, isto se volta se volta contra nós e age em nosso detrimento. Podemos ver isto somente olhando para o tipo de Natureza que construímos o tipo de sociedade que nos tornamos. A humanidade possui uma grande sabedoria e riqueza, então porque chegamos a esse estado que não almejávamos chegar?

Qual é a razão para emergência de todo o mal? Porque continuamos cometendo enganos e tirando conclusões erradas sobre o porquê da nossa infelicidade? Continuamos a perseguir metas que pensamos que nos trará felicidade e assim que conseguimos isto, corremos para outra quando a última não funcionou para nós, de novo esperando que a nova nos faça feliz. Mas, no fim, isto sempre termina em desapontamento, se não em tragédias como guerras e pragas.

Se nos comparamos com os níveis da Natureza como o inanimado, vegetal, e animado, veremos que toda a Natureza se desenvolve vagarosamente. Isto é assim porque a evolução nestes níveis ocorre pelo surgimento de preenchimentos naturais, seguindo instruções vinda do interior. Por exemplo, se examinarmos, o comportamento de um cavalo, cachorro, ou um gato, verá que eles agem de acordo com a sua Natureza. E é esta razão porque eles não errarem. Eles têm leis internas, pelas quais existem.

Convenhamos, humanos constantemente erram. Esses enganos deveriam nos desenvolver intelectualmente, embora o nosso intelecto se desenvolva de geraçãoem geração e nós adquirimos conhecimento, e consciência do mundo, a Natureza e nós estamos usando erradamente o nosso intelecto.

Os primeiros estudiosos como Aristóteles e Platão conversaram sobre como usar o intelecto de modo apropriado ou impropriado. Eles colocaram as fundações da ciência moderna e argumentavam que o conhecimento não deve ser dado a qualquer um, mas somente para pessoas que sabem usá-lo em favor da humanidade. Assim, através deste conhecimento as pessoas desenvolveriam boas relações para com os outros.

O Conhecimento era pretendido para melhorar a vida da humanidade: mas quando o conhecimento entra em domínio público isto na verdade fere a humanidade porque faz as pessoas se desviarem disto e o usam para o seu próprio benefício e em detrimentos dos outros. E depois o mal sai pela culatra e termina levando a humanidade a produzir armas e outras coisas sem necessidade e arruinando o ambiente.

Vemos hoje, através da ciência e do conhecimento e a nossa imensa capacidade, chegamos a um estado que temos uma abundância que usamos para ruina e despejo. Estamos em uma crise total em cada reino da vida e em cada nível da população. Até mesmo a ciência está em crise. Educação, família, relações humanas entre casais e entre parentes e filhos, saúde, cultura e na média tudo está em crise. Existe um abismo entre onde podíamos estar e onde estamos.

Estamos usando mal as nossas capacidades por gerações. Através de milênios de evolução, chegamos a um ponto onde existem pessoas que usam a ciência para criar várias formas de governar as pessoas, para desenvolver armas e medicina inútil que são vendidas a alto preço.

Hoje, a ciência está servindo ao homem de uma forma que ele não precisa, e atualmente os cientistas só vendem as suas invenções pensando em lucro. Um cientista decente é aquele que ama a ciência e adquiri conhecimento por amor, não para lucrar com isto.

No entanto, reconhecemos até certo grau o mal em nosso meio ambiente. Parece-nos que podemos ainda nos desenvolver favoravelmente. Causamos alguma ferida e rapidamente voltamos ao bem. E logo em seguida causamos mais dor e novamente retornamos ao bem. Tudo que precisamos fazer é ativar a nossa percepção de reconhecimento do mal para que assim possamos ver nossos enganos e os corrigirmos instantaneamente; sem afundarmos no mal. Isto lembra uma criança quando lhe é dada alguma coisa para desmontar para que mais tarde pudesse remontar e assim podendo aprender a fazer isto de uma maneira certa. Também somos assim.

Tudo que precisamos é mudar a nossa abordagem e entender que as nossas vidas são construídas de tal forma que o mal é necessário. Primeiro temos que reconhecer que os nossos egos são desfavoráveis e usar as nossas capacidades acima do nível animado no nível humano, capacidades que chamaremos “falante’’, “humano’’. Se usarmos esses traços corretamente, verificando o que é correto e o que não é, através desse escrutínio poderemos nos mover do ruim para o bom. Veremos progressos que sempre ocorrem através de uma ação conjunta de duas forças opostas, como os sistemas dentro de nosso corpo que trabalha por contração e expansão, como o sistema respiratório ou o sistema cardiovascular.

Este é o mesmo sistema em uma máquina que trabalha sugando e ejetando, ou o guidão de uma bicicleta, onde se encontram duas forças opostas ali—uma para frente e a outra movendo para trás—a fazendo avançar.

De fato, em cada evolução sempre há duas forças opostas trabalhando em harmonia e se completando uma a outra. Portanto, não precisamos desistir de nada que temos nesse mundo, porque temos que nos desenvolver com o que temos. O que está faltando é a ativação do nosso senso de crítica para vermos o que está acontecendo e como criticaremos inteligentemente tudo o que já fizemos. Assim, apreendemos como avançar através de correções à frente. Quando assim o fizermos, todo o mal se convertera em algo que suporta o bem.

Desta forma, usaremos o bem e o mal para avançar, assim não haverá nem bem nem mal, mas duas forças auxiliares nos assistindo. E de repente, começaremos a entender que a nossa Natureza egoísta é boa, que através dela desenvolveremos nossa habilidade de escrutínio e a correção de nós mesmos. Portanto, precisamos entender que nos foi dado o desenvolvimento bom e favorável e em adição recebemos da sabedoria dos opostos o arruinado ego (estas duas forças em nós) que pode nos ajudar avançar. Se trabalharmos esses dois caminhos entenderemos que a nossa liberdade de escolha está no meio dessas duas forças. Por outro lado, temos aparentemente a força ruim, e por outro lado, a intelectual, força do bem que nos ajuda, desde que nós humanos apreciemos e respeitemos esta sabedoria. Entre a Natureza má e o sábio intelecto podemos encontrar o caminho certo e positivo. Esse é um caminho bom para a Natureza, para o inanimado, vegetal, animal e também para nós. Assim, teremos harmonia com todas as formas de vida e com a Natureza como um todo.

Ultimamente, o sofrimento que estamos passando é verdadeiramente um convite para ativarmos nossa liberdade de escolha e corretamente usar o equilíbrio das duas forças à nossa disposição. Não existe dúvida que o mundo todo precisa entender e usar a força do intelecto para desta forma reinar sob nossos egos e usá-lo corretamente e não destrui-lo.

Existem várias técnicas e sistemas de crenças afirmando que o ego é mal e que deveríamos neutralizá-lo. Precisamos entender que não existe esse “mal’’ na Natureza. Existe somente a habilidade de usar o que existe na Natureza positivamente. Se não usarmos isto positivamente, isto se torna negativo. Portanto, precisamos aprender como usarmos o nosso intelecto.

Precisamos desenvolver o conhecimento e o método, um programa para usar o bom e ruim apropriadamente, de criar uma boa vida das duas. Nós precisamos olhar o que temos agora, como é dito, “não mostre a um tolo a metade do trabalho’’. Em outras palavras, não devemos ser tolos, olhando o processo enquanto isto acontece e reclamando. Em vez disso, ver tudo como uma meta certa que cada estado deve ser como ele é, e que estamos avançando para uma meta boa.

Precisamos ver que a meta está bem ali na próxima esquina, que estamos nos aproximando dela a cada passo, aproximando-nos de uma vida correta e de um futuro bom.
Não devemos maltratar demandar, reclamar, criticar, desrespeitar, desdenhar a Natureza, nós mesmos, ou os outros. Precisamos entender que estamos todos indo através de um mesmo estado, de um mesmo processo, e que devemos nos ajudar reciprocamente. Isto é o que as pessoas perdidas no deserto precisam. Elas não chegarão a um oásis sem a ajuda uns dos outros. Essa correção mútua e mútua assistência é a chave que nos levará na direção de uma boa meta
Para se estabelecer uma ajuda mútua, através dessa meta, primeiro temos que entender como somos formados. Precisamos entender que somos três formas de desejos.

A primeira é a dos desejos físicos, que chamamos de “animado’’ porque eles também existem nos animais, que seguem esses desejos instintivamente. Estes são os desejos para nos manter o melhor que pudermos para nos mantermos limpos, saudáveis, bem alimentados, e provendo tudo aquilo que o corpo precisa.

A segunda forma de desejo são os desejos egoístas, e tem também os desejos por dominação, no qual desenvolvemos acima do nível animado. Dentro de nós humanos, luxuria, e honra, e nesses desejos desejamos sermos superiores aos outros. Esses desejos pertencem somente à espécie humana. Os animais não os têm. Eles podem comer uns aos outros, mas não porque eles querem ferir, dominar um ao outro, eles agem desta forma somente para se alimentarem.
Esta é a razão porque um leão caçando uma zebra não está causando nenhum ato deliberado de ferir a zebra; ele está simplesmente seguindo as instruções das leis da Natureza em si mesmo.

Não há animosidade entre as espécies; esta é a forma de funcionamento da Natureza. Nós não odiamos as vacas, galinhas, ou os peixes que comemos. Nós simplesmente os comemos porque nós temos que comê-los, e tentamos fazer o mais humanamente que podemos. Isto acontece somente conosco com a humanidade, que usa o ego. Olhamos para o jardim de nossos vizinhos, ou os seus carros, filhos, salários, etc., e medimos o que temos na vida comparado com os deles. Existem estatísticas que provam que as pessoas ficariam felizes em fazerem 50,000 por ano se isto estivesse acima do ganho de seus vizinhos e depois 100,000 por ano se isto estivesse abaixo do ganho de seus vizinhos.

Nós damos valor a nós mesmos em comparação aos outros. É isto, apreciamos as coisas não em relação a nós, mas em relação aos outros. Esta forma de desejos é chamada “desejos humanos’’ porque os animais não os têm. Eles não se importam com o que os outros animais têm, a única coisa que precisam é se satisfizer. Desejos humanos, no entanto são desejos por conhecimento, e sabedoria. Estes são todos maus.

A terceira forma de desejos, são também exclusivamente humanas, estão acima das duas formas prévias. Estes são os desejos por conhecimento, sabedoria. Este é o desejo de saber para que vivo, como a Natureza funciona, o que está acontecendo a minha volta, e como as coisas estão conectadas. Em outras palavras, este é o amor pela sabedoria da Natureza, pelo conhecimento, pelo estudo da Natureza.

Estamos numa bolha chamada “Natureza’’ e dela recebemos. Parece que estamos numa esfera, descascando camada por camada. Cada camada que eu descasco eu examino, e as leis que descubro são chamadas de “ciência’’. No futuro, descobrirei mais leis, além das que já existemhoje, mas não sou inteligente suficiente para vê-las, para descobri-las. Quanto mais aprendo, mais descobrirei leis da Natureza.

Segue-se, que todas as pessoas são combinações de três tipos de desejos, o desejo animado, o desejo humano, e o desejo por conhecimento. O que muda de pessoa para pessoa é a combinação destes desejos. Um pode ter mais desejo pelo o conhecimento, outro vai querer ser superior aos outros em saúde e status, e o terceiro fecha com o futebol, cerveja e a poltrona. Todos são construídos diferentemente e não há nada bom ou ruim sobre isso. Todos têm a sua própria Natureza. Os três tipos de desejos existem em todos, mas cada indivíduo é mais inclinado para um mais que para os outros. Cada pessoa encontra um ambiente de acordo com o desejo interior e avança de acordo com isto.

O mais comum dos desejos é para as necessidades corporais. A evidencia disto é para aqueles que desejam ter poder e dominação, e estar acima da sociedade humana, são poucos. Em outras palavras, se estou imerso primariamente em meus desejos físicos, usarei o que está ao meu redor para satisfazer o nível das minhas necessidades físicas. Se o meu desejo pertence ao nível humano, então, eu quero estar acima de todos e dominá-los, ser superior a eles, ser forte, inteligente, e mais bem sucedido.

Se tenho inclinação para a ciência então, eu quero estar acima dos desejos animados, como também dos desejos falantes. Estes são desejos de entender, conectar e ver porque as coisas são construídas assim. Quero aprender filosofia e ciência e não estou preocupado se tenho mais ou menos que os outros. Posso comer muito pouco e não manter contato algum com as pessoas, mas é importante para mim conectar com que está acima e além, com a casualidade do universo.

Existem pessoas diferentes na sociedade humana e cada um encontra seu compromisso, construindo uma família e uma sociedade de acordo com os seus próprios desejos.
Pessoas inteligentes, que usam propriamente a ciência, conhecem a Natureza e sabem que existe um processo e um plano para isto. Continuamos sem saber as regras do processo, mas sabemos que ele existe. Ainda não temos certeza para aonde isto está indo, e só podemos supor que este processo está nos levando adiante para o equilíbrio, como o equilíbrio que existe na Natureza. E no fim do dia, nós, também temos que alcançar este equilíbrio.

O equilíbrio com a Natureza pode ser expresso na temperatura, no vento, nas tempestade e erupções vulcânicas. Tudo acontece para que se produza equilíbrio. A Natureza age para equilibrar a si mesma e ao homem, como parte da Natureza o homem tem que se equilibrar também.

Há forças ruins e boas em nós, para prevenir que elas irrompam, recebemos a ciência. Através do conhecimento adquirido alcançamos o equilíbrio entre essas duas forças que existem em nós. Podemos usar a força ruim e a força boa do intelecto para equilibrá-las e progredirmos em harmonia.

Temos que equilibrar a força do intelecto com a força do bem e do mal dentro de nós. Como seres humanos, tenho desejos no nível inanimado, nomeadamente material com que o meu corpo é feito. Tenho também desejos do nível vegetativo—as coisas que crescem em mim, como cabelo, unhas e ossos. Depois existem os desejos animados em mim. Esses são os restos das partes do meu corpo. Tenho também o intelecto, que é um desejo acima do nível do desejo animado, e tenho a força negativa dentro de mim, meu ego. Essas são as partes em nós.

Não há nada para ser corrigido no desejo inanimado, vegetal e animado. O problema está nas nossas relações com todos. É aí que corrompemos as nossas vidas, desde que temos uma Natureza diabólica, o ego, embora temos a tendência de dizermos para nós mesmos que não somos ruins, os outros são ruins, a humanidade e má, mas eu pessoalmente não.

O interesse não pode ser somente para o meu progresso, porque eu sou um animal, vivendo no nível animado, e tenho que alcançar um consumo equilibrado. Portanto, o mundo todo tem que alcançar o equilíbrio no nível humano, significando que todos serão iguais, como uma família. Essa é a situação que devemos aspirar na sociedade humana. No nível humano de conhecimento. Sendo assim, atingiremos o estado perfeito, como uma maça amadurecida.

Portanto, há um trabalho muito importante para fazermos. Não há um desafio melhor ou mais valioso que este para nós. Através deste conhecimento seremos capazes de continuar para o benefício de toda a humanidade.

O homem tem um potencial vasto, mas enquanto deveríamos agir para melhorar nossas vidas, não estamos fazendo isto. Estamos sendo detidos pela nossa Natureza egoísta porque queremos usar toda a nossa força, todas as nossas habilidades e capacidades para nos elevarmos acima dos outros. Em consequência, todos estão competindo com todos e cada um tentando ficar acima dos outros enquanto arruína o resto. Esta inclinação ao mal não está deixando vivermos uma vida satisfatória como deveríamos.

Existem outros exames que precisamos fazer a respeito da inclinação do bem e a do mal. Por exemplo, como nos vemos vivendo com uma inclinação boa? Vivendo significa que teremos que ser iguais. É possível que possamos amar todo mundo? De que gostaremos? Se formos todos iguais e se não tem menos nem mais, então não temos nada para viver, e não sentiremos que estamos vivos. Todas as nossas atividades têm o objetivo de conseguirmos mais do que os outros possuem.

Subconscientemente, nós nos comparamos com os outros, e essa comparação nos dá razão para viver e nos compele a conseguir isso. Podemos ver isso nos esportes e no trabalho. Medimo-nos comparando com os outros; e é desta forma que medimos quanto vale a nossa vida.

E isso resulta em grandes questões: O que nos satisfará? Deseja a Natureza nos transformar em robôs? O que significa que somos todos parentes?’’ Se somos todos parentes, isso significa todos iguais, que todos têm o mesmo tanto? Mas eu sinto que não há coisa alguma que valha para se viver. Existe outra meta que eu não posso ver em meu atual estado?

As pessoas desejam sempre realizar o seu potencial. Para uma pessoa, isso pode ser ciência, para outras pode ser, escrever, fotografar ou educar. Mas no fim o que as pessoas desejam mesmo é sobressair-se dos outros. Essa necessidade é o que nos compele ao desenvolvimento. Se nós todos nos tornássemos equilibrados e iguais porque sentimos que há uma crise e entender isso já seria um caminho para resolvê-la, como satisfaríamos o nosso desejo de sentirmos superiores?

No futuroconcordaremos com duas horas de trabalho por dia para prover as nossas necessidades. Mas se nós trabalhássemos duas horas e não desejássemos ter mais que os outros e se todos são iguais e só querem aquilo que mais necessitam como satisfazermos os nossos desejos excessivos?

Atualmente, trabalhamos pelo menos seis horas por dia para obter mais que os outros. Se essas seis horas fossem livres, poderíamos enlouquecer por tamanha liberdade. A Natureza configurou isto desta forma?

Aqui descobrimos o outro lado da Natureza, o lado que usamos o ego de uma forma oposta. O ego está constantemente crescendo, mas não de uma forma de sermos superiores aos outros. Mais de um jeito que cada um de nós ascenderá acima do ego para ter equilíbrio com ele e ser igual aos outros. Desta forma obteremos satisfação por apertar os nossos laços com os outros porque quanto mais o ego cresce, mais podemos doar aos outros e traze-los a união e equilíbrio.
Gostaremos de ter fortes conexões com eles.

Quanto mais nos conectamos com eles através dos nossos egos corrigidos, mais gostaremos porque teremos um novo desejo para sentirmos prazer o desejo coletivo, aquele que conectamos a nós mesmos por já estarmos conectados. Nós nos conectamos por estar nos conectando. O tipo de satisfação que é derivado disto se chama “amor mutuo”. Desta forma, poderemos alcançar um maior preenchimento do que temos hoje quando queremos estar acima dos outros, assim sendo, somente o uso correto de todos os elementos dentro de nós nos permitirá alcançar a abundância.

O uso próprio de todos os elementos significa que dentro de nós, nós criamos um equilíbrio entre o intelecto e a inclinação, o ego. Usando o nosso intelecto e a ciência, entenderemos que não temos escolha—ou usamos a ciência junto com a nossa inclinação ao mal para produzir armas, ou usar o intelecto acima da inclinação ao mal, depois estreitar isto para conectar com os outros positivamente. Neste caso o intelecto governara acima da inclinação ao mal. E é desta forma que alcançamos abundancia e uma segura e boa vida de responsabilidade mútua.

Equilíbrio não tem a ver com o mal. Ao contrário, equilíbrio é usar o mal para ser equilibrado com a sociedade humana, com a Natureza. Quando eu uso a inclinação ao mal, eu somente transformo isso em bom, mas continuo usando a vontade totalmente.
No entanto, nesse mal, eu quero o oposto—usar isso para o melhor. Vemos esse crescimento, desenvolvimento apropriado em todas as formas da Natureza, é sempre através do equilíbrio de duas forças: a força positiva e a força negativa. A combinação das duas é de onde vem a abundância, então como posso equilibrar a força negativa, meu ego, que está governando a minha vida? Eu tenho que ter alguma coisa igual a isto, e isto é o meu intelecto. Portanto, acima dos desejos físicos humanos, tem a ciência pelo qual eu posso equilibrar a minha parte humana.

Cada pessoa possui uma habilidade intelectual para lidar com o seu próprio ego. Meu intelecto deveria ser como um motorista do carro chamado “ego”, assim com o meu intelecto, eu “dirigirei’’ meu ego para o desenvolvimento correto. O que é o desenvolvimento correto? Este é o estado que cada um de nós somo iguais, conectados, parentes.

O intelecto pode me direcionar para este tipo de estado, pelo qual sou considerado “humano’’, operando com o meu intelecto em vês de através do meu ego. Quando o ego irrompe, o uso do intelecto pode levar a todos tipos de novos avanços criativos como a bomba atômica. Como previamente mencionado, Aristóteles e Platão determinaram que esse conhecimento fosse só para aqueles que querem controlar as suas inclinações.

Porque não escutamos os seus conselhos, a atual situação é perigosa, e mais, viemos seguindo o ego, com o apoio de todas as nossas ciências. Agora temos que refletir e começara nos desenvolver ao contrário, através da razão. Temos que reconhecer o mal, como um homem inteligente que enxerga o futuro. Veremos aonde temos que chegar decidir a Natureza boa do nosso estado que devemos colocar como meta e daí continuar em frente.

Quando assim o fizermos, descobriremos que a inclinação ao mal é uma “ajuda feita para nós’’. Isto somente parece que trabalha contra a meta, enquanto na verdade nos prove alimento e energia, nos estimulando a nos desenvolvermos numa direção positiva. Podemos virar a inclinação ao mal em uma inclinação ao bem através da ciência e do conhecimento, através de um exame do que é mal ou bem.

Portanto, usando o egoimpropriamente ou propriamente é toda a liberdade de escolha que temos. Não há uma força má ou ruim na Natureza; depende de como nós usamos cada força na Natureza. Por exemplo, 100,000 anos atrás nós éramos parentes—vivendo nas selvas, dividindo tudo, e tudo estava bem. Ninguém se imaginava superior ou inferior a ninguém. Mas e aí o ego começou a se desenvolver juntamente com o intelecto e era usado para servir o ego. Se alguém se vê mais bem sucedido que os outros, porque ele pegou mais de tudo para si mesmo, se afastou do clã, construiu uma casa magnifica, e se casou com inúmeras mulheres.

Em outras palavras, através de severas ações egoístas que vieram à tona em nós, alguns começaram a se considerar superiores aos outros e, e com o seu intelecto e habilidades, começaram a dominar os outros até quando não tinham mais nada para comer. A pessoa “superior’’ os alimentaria, e depois em troca da comida, eram escravizados. Os outros concordaram para não morrer de fome, e assim se tornaram propriedade de seus mestres. Mais tarde. O mestre construiria um pequeno exército de escravos, conquistaria alguns territórios de seus vizinhos e se tornaria rei.

Até hoje, usamos o intelecto pessoal e conhecimento para direcionar situações e manipular as pessoas para estar acima delas. Isto é o que todo mundo estáacostumado a fazer, sempre que pode. Mesmo as pessoas que foram vítimas do sistema ficaram especialistas na sua própria profissão e avançaram. Todos avançaram, e logo depois outros avançam logo acima deles. É assim que a sociedade humana desenvolveu-se.

Em outras palavras, tudo mundo usa o seu intelecto para conseguir o que deseja, ou para dominar os outros ou para sobressair-se. O intelecto é o servo do ego, e o ego é o chefe.

Isso era assim até a chegada de Platão e Aristóteles. Naqueles tempos, o intelecto e a ciência começaram a se desenvolver mais intensivamente. Este era um período especial, o tempo em que a matemática e a geometria se desenvolveram.

Depois, o problema começou: Para olhar as estrelas, precisavam de telescópios, e telescópios custam muito dinheiro. De onde os cientistas poderiam tirar dinheiro? Eles precisavam das pessoas ricas, mas os cientistas não têm nada para vender a não ser o seu conhecimento, então, eles o fizeram para construir telescópios ou outros equipamentos. Como resultado, a ciência se corrompeu.

Os cientistas construíram os telescópios, os ricos que compraram o conhecimento o usaram para ver os inimigos que vem de longe. Com a habilidade de vê-los se aproximando veio à habilidade de derrotá-los porque agora o homem rico tem uma vantagem ele pode ver o inimigo antes que o inimigo possa vê-lo. Este é um exemplo como a inteligência cientifica foi usada para propósitos egoístas.
Em outras palavras, a ciência se tornou serva da maldade humana, servindo-a quando ela bem quisesse. Mais tarde, os governantes pegaram os cientistas, mantendo-os sobre seu domínio, e os ameaçando de morte caso não os provessem de conhecimento.

Em outros casos, cientistas estabeleceram universidades e ensinaram. Assim, a ciência começou a servir o homem de toda maneira possível. Podemos ver isso em nossos dias, que a maioria da ciência, conhecimento, e o dinheiro derramado na ciência são no objetivo de desenvolver armas de defesa.

Mas a educação integral deverá ser ao contrário: ciência direta do mal para o bem. Através de nosso intelecto, chegamos a um ponto onde não precisamos trabalhar muitas horas por dia para sobrevivermos. De fato, a crise em si mesma é que é a causa deste acontecimento, nos dando esse “serviço’’ por criar o desemprego. Agora temos que examinar e criticar a nós mesmos, nossa Natureza, e a nossa forma de viver. Precisamos aprender como usar o nosso ego negativo e tentar inverter isto em um uso positivo.

Há uma máxima que diz “Quem é o sábio? Aquele que vê o futuro’’. É isto, o sábio vê na frente o resultado esperado, e assim evita o sofrimento. Uma pessoa sabia é aquela que vê os outros e sabe por que vale a pena ir à direção de beneficiar o próximo. Desenvolvemos a ciência parar curar as doenças graves. A questão agora é “Como veremos o processo para que possamos ver se a situação continua na sua atual direção, ou estaremos perdidos’’?
De fato, como podemos nos consertar? Qual remédio devemos tomar para adquirir uma vida pacífica?

A mesma ciência, o mesmo desenvolvimento, deveria agora nos trazer o entendimento, a sensação, os exemplos de tudo que acontece com a gente, na direção que estamos nos desenvolvendo. A ciência deveria trazer isto para nós de uma forma que possamos sentir, e nos ajudar estabelecer isso como uma visão pública. Isso deve ser criado de uma forma tão forte que nós não usaríamos a nossa inclinação ao mal contra os outros. Ao em vez disso, entenderíamos que qualquer benefício para os outros é para nosso benefício.

Quando eu sinto que outra pessoa quer as minhas coisas, eu verei como eu posso “comprar’’ para o outro, o que posso dar para que o outro tenha uma atitude favorável para comigo. Fazendo isto, eu transformo o outro em uma pessoa boa que não vai me machucar. Desta forma eu não deteriorarei a um estado onde somos indiferentes, odiosos, repelindo um ao outro. Não chegaremos ao ponto de evitarmos convivermos uns com os outros ou começar uma família, ou ter filhos. É nesta direção que estamos caminhando.

No passado vivíamos como famílias. Vivíamos em uma casa com irmãos e irmãs, parentes, e avós e tudo estava bem. Hoje não queremos ninguém a nossa volta. Pessoas mal se toleram ao ponto de tomar drogas para evitar a si mesmas. Estamos nos movendo para uma situação clara. Com toda a violência, estupro, ameaças diárias, chegará um tempo que não conseguiremos sair de casa e nos sentirmos seguros.

As crianças já sentem medo de ir para a escola todos os dias por causa dos valentões e dos traficantes, mas elas não têm outra opção, elas têm que ir para lá. Se isto continua, elas sentirão que estão cercadas por um mundo hostil. Este esse é um lugar onde não gostaríamos de estar, então precisamos começar a arrumar o mundo agora.

Cada um de nós deve determinar como usar cada força da Natureza. O desejo de ter mais que os outros não é negativo por si só. Isto é, negativo somente se quisermos oprimir os outros. Há dois estados possíveis: eu olho para outra pessoa e não fico com inveja, em vez disso, aprendo com a outra pessoa boas qualidades. Isto é uma inveja boa. Mas se eu olho para os outros e penso; “porque eu tenho que trabalhar tão arduamente para ter o que ele tem? Seria muito melhor se ele não tivesse nada. Se eu arruíno o que ele tem, eu não tenho com o que ter inveja e me sentiria bem melhor”.

Então a coisa toda é sobre de como usamos cada desejo ou inclinação. A inclinação em si mesma não é boa ou má, a mesma coisa com a inveja. Tem a inveja boa e a inveja má. Boas invejas me promovem porque eu quero crescer. A inveja ruim me direciona para destruir os outros. Ou a inveja boa me deixa com a vontade de deixar todo mundo rico sendo assim eu terei algo para me inspirar, ou a inveja ruim que me faz querer que todo mundo seja pobre como eu sou.

O teste é simples: Quero para o outro, benevolência ou quero prejudicá-lo? Existe também um estado intermediário. Se isto não é para outro ou contra o outro, mas somente a meu favor, pelo menos isto protege de querer se machucar de novo.

De qualquer forma, meu olhar para o outro e querendo a mesma coisa para mim não nos traz o equilíbrio com a humanidade ou Natureza. No fim, durante o processo evolucionário, a Natureza não exige que aprendamos uns com os outros e ficarmos constantemente imersos competindo.

Em vez disto, a Natureza requer que consigamos uma vida material balanceada e decente e além disto, que nos desenvolvamos com conexões mutuas. Desta forma, todos ficarão satisfeitos com a sua conexão com os outros. Nós devemos sentir a nós mesmos com amor, não como um sofisticado e caro brinquedo novo. Estamos em crise porque não estamos fazendo isto.

Mais tarde, sentiremos que não há para onde se desenvolver. Estamos cansados para os outros; isso não nos dá prazer algum. A economia e a tecnologia são incapazes de seguir em frente acompanhando o passo. A terra não tem recursos suficientes para manter essa infindável competição. Nós podemos, sendo assim, ver que o plano da Natureza não é para nós nos desenvolvermos para uma direção que parecia ser de “felicidade”. A situação no processo que estamos vivendo requer que reconheçamos que não existe outro lugar para ir.

Se uma pessoa vê um carro, na garagem do vizinho, isto simplesmente não é bom nem ruim, no entanto, isto pode ficar ruim se a pessoa estava contente dirigindo uma carruagem vê que o seu vizinho agora tem um carro novinho. O carroceiro começaria a se sentir privado e deficiente. Ele sabe que precisa trabalhar muito mais arduamente para conseguir aquele carro. Isso coloca em sua mente pensamentos de inveja e vingança. O problema não é as altas avaliações que fazemos em relação aos outros, em vez disto, é a Natureza que não permite que nós continuemos essa competição.

Eu sou todo competitivo isto me faz feliz, competições pelo qual eu quero doar para a sociedade tanto quanto você. Esta é uma competição construtiva, equilibrada com a Natureza, indo na direção da meta. Quando eu olho para alguém e aprendo com o outro, eu o faço invejosamente. A outra pessoa é grande e eu sou pequeno; a outra é bem sucedida e eu não sou.

Sobre o que eu estou com inveja? Se estiver com inveja das coisas que trazem equilíbrio, paz para mim e para o mundo, me promovendo e o mundo em direção da obtenção do equilíbrio, na direção de ser “maçã madura”,’ isto é uma inveja boa e uma competição boa. Temos que encorajar isso, dando medalhas e mostrando essas pessoas e para a mídia para que todos vejam o bom exemplo. Mas, se pela competição não estamos avançando em direção a coisas boas, mas afundando em problemas e dificuldades, nos afastando da meta, isto é uma inveja má e uma má competição.
Tudo é medido em relação à meta final porque nós não temos escolha, temos que alcançar o mesmo modo de equilíbrio que vemos na Natureza. Olhando o equilíbrio e a harmonia na Natureza, nós entendemos o que nós devemos parecer e a razão porque isto está acontecendo conosco.

Competição está enraizada em nós. O homem é um ser social, e, por conseguinte competitivo. Competição não é nem uma inclinação boa ou má; depende da pessoa que está usando isto. Foi dito, “inveja, luxuria e honra te guiam para fora do mundo’’. Se eu que avançar do meu atual estado e trouxer mais benefício para mim mesmo, para o meio ambiente, e para o mundo, eu preciso usar a inveja e a honra de forma que o meu intelecto me direcione a usa-los corretamente.

Podemos usar todas as nossas inclinações positivamente ou negativamente. Meu intelecto precisa me orientar na direção de usá-las positivamente. Por esta razão que as ganhamos. Um exemplo de boa competição é quando duas pessoas vão se exercitar juntas. Eles “empurram’’ um ao outro, e por que eles invejam as expressões umas das outras, treinam mais forte. Isto é considerado uma competição boa. É possível que uma delas vai gostar que a outra pessoa seja menos apropriada e ou ter menor constituição, mas no fim não se pode dizer que o processo por si mesmo é mal, apesar da competição envolvida nisto.

Quando se compara uma pessoa com a outra, isto é uma competição. No entanto, também tem competição pelo proposito de desenvolvimento. Pode ser apenas por impulso egóico, inveja, luxuria e honra instiga a pessoa a melhorar porque aumenta seu desejo de ser igual ao outro. Portanto, o objetivo é o desenvolvimento. Você pode estar em uma competição se sentindo mal quando olha para as pessoas e percebe que não conseguiu tanto quanto as outras conseguiram. Não quero ver esse tipo de exemplo porque isto não me favorece; isto me prejudicaria.

A competição boa é aquela que nos entrelaça, estamos amarrados e não podemos ser bem sucedidos separados uns dos outros. Digamos que duas pessoas comecemum negócio juntas. Uma trás o dinheiro e o outro conhecimento. Sem o investimento, o conhecedor não seria capaz de ser bem sucedido, então é bom que eles estejam juntos. No entanto, a sociedade pode ser uma fonte de inveja, até ódio. Em outras palavras, em muitos casos pode haver um pensamento, “como seria bom se estivesse sem você”, mesmo se os parentes fossem dependentes dos outros.
Existe somente uma forma de competição onde ambos dependem um do outro, mas não estão opostos um ao outro—uma competição para se tornar um. É uma competição na qual medimos o quanto amamos um ao outro, quando não tiver nada entre nós para compramos ou manufaturamos.

Ambos queremos o mesmo resultado, e sendo assim não estamos divididos. Nenhum de nós aspira ser superior ao outro. Existe somente um, e este um vem de nossa mistura em um e outro, com a nossa ligação com todas as nossas qualidades pela qual complementamos uns aos outros. Nenhum de nós pode estar sozinho ou adquirir uma sensação de complementar ao outro a não ser com o amor mútuo, ou pelo menos responsabilidade mútua como preparação para amor mútuo.

Qualquer outra solução que não nos leve a sermos um, fora da responsabilidade mútua, eventualmente nos guiará a exposição do ego entre nós, e a separação. A competição onde nos tornamos um é a únicasolução. De acordo com isso, quando nos engajamos em união para revelar o amor, mesmo assim estamos competindo em inveja, luxuria e honra, o que significa, ódio e amor, isto é o que complementa um ao outro. Amor é o resultado de ligação consigo mesmo. Para isto, todos precisam de correção e de conexão com os outros. Depois disso, o amor e a conexão aparecerão entre nós.

Temos muito trabalho para fazercom o intelecto. Estamos equilibrando nossas vidas corpórea em uma única linha, aonde cada um recebe o que o corpo precisa para seu sustento, e, além disso, no nível humano, estamos separando o mal dentro de nós. Acima deste grau, nos superiores graus em nós, desenvolvemos toda a nossa ciência, conhecimento, e intelecto para prover para as nossas necessidades físicas e para mudar a inclinação ao mal que constantemente aparece em nós em boa inclinação com a ajuda da ciência, até que atinjamos o amor.
Para resumir, não há nada para ser corrigido no mundo inanimado, vegetativo, ou animado.
O problema está na nossa relação com os outros. Lá é aonde eu corrompi a minha vida porque eu tenho uma Natureza má, ou o ego. Todos concordam com isso. Portanto, a correção da inclinação ao mal é o destino do homem. Temos muito trabalho para fazer na correção da inclinação ao mal, mesmo que isso nos pareça simples. A vida nos foi dada e nos desenvolvemos e temos que preencheras nossas necessidades físicas por apenas uma pequena parte do dia, Temos que dedicar a parte do leão do nosso tempo para correção da inclinação ao mal, para alcançara inclinação boa. Fazendo isto, descobriremos a perfeição da Natureza.

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