Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

DESCOBRINDO AS LIGAÇÕES INTERNAS ENTRE NÓS

Do livro “Conectados Pela Lei da Natureza”

Estamos numa situação sem precedentes. Pela primeira vez na história estamos vendo uma compreensiva crise engolindo cada reino da vida. Muitos especialistas em vários campos afirmam que a raiz da crise é a falta de conexão entre nós.
Ao contrário de antes, mudando um paradigma social ou econômico não resolveremos a crise por si mesma, mesmo desenvolvendo novas tecnologias. Este movimento, que sempre nos ajudou ir em frente antes, não nos ajudará nesta crise atual. Hoje, entendemos que mesmo com todas as descobertas tecnológicas que nos permitem desenvolver e produzir o que quisermos, não conseguiremos resolver esta crise, porque não é isto o núcleo do problema.
Em vez disso, precisamos examinar a direção para onde os nossos desejos se desenvolvem. Nós naturalmente seguimos nossos desejos. É mais ou menos como um casal que não se entende mais e quer se divorciar. Mesmo a melhor condição material não mudará como se sentem em relação ao outro. No entanto, se eles se amam e querem estar juntos, estarão contentes vivendo apenas em um quarto simples. Colocando de outra forma, hoje a realidade demanda que consertemos nossas conexões em primeiro lugar, antes de consertarmos qualquer coisa.
As crianças também são atraídas somente para aquilo que acham interessante, bom ou prazeroso. As pessoas seguem os seus desejos, e hoje precisamos examinar para onde nossos desejos estão nos levando.
Viemos nos desenvolvendo através de nossos desejos de geração para geração. No princípio da humanidade, nossos desejos eram bem básicos – comida, reprodução e família. Nossas vidas eram focadas em torno destas questões. Com o desenvolvimento da tecnologia, começamos a nos interessar em ter outras ocupações. Aprendemos a fabricar e vender, a comprar produtos que outros produzem, e desenvolvemos indústria, comercio e ciência. A raça humana começou a produzir superávits, levando as pessoas a gradualmente se desconectarem da terra como fonte de sustento.
E com mais tempo disponível para outros afazeres, fomos atraídos em direção à erudição, escrita e cultura, e a demanda por isto cresceu entre todas as classes. Continuamos a nos desenvolver, nos tornamos mais organizados politicamente em nações, estabelecemos indústrias e descobrimos novas terras. A humanidade se desenvolveu constantemente, sempre querendo mais. No século vinte chegamos ao espaço e penetramos fundo no chão e no mar, alcançando o mais alto, mais longe, e mais profundo que podíamos.
Mas depois aconteceu uma parada, como isto às vezes acontece quando sentimos que tudo que fizemos já não nos interessa mais, e queremos apenas partir e desistir. Nos anos 1960 uma nova geração surgiu. Essa geração desprezou tudo e começou a sentir que todos os outros compromissos não tinham sentido. Eles eram chamados de “hippies”. Analistas pensaram que eles estavam apenas cansados, isso não foi muito depois da segunda guerra mundial, e a guerra no Vietnã estava apenas começando. Ou eles pensaram que as pessoas estavam simplesmente entediadas, que elas ‘’ tinham tudo’’ e foi por isto que se rebelaram.
Mas não eram essas as razões. Issofoi algo mais profundo. Uma vontade mais desenvolvida surgiu nestes jovens. Eles não queriam ter uma vida melhor; eles queriam saber para que a vida servia. Eles ficaram ressentidos em se encaixarem em seus respectivos “papéis” na sociedade, e protestaram contra serem transformados em “robôs” para que alguém pudesse ganhar poder político ou ficasse rico à custa dos outros.
Nossos desejos continuaram a se desenvolver. Hoje, as coisas chegaram a um estado de desânimo e depressão. Mas, além do desespero, podemos ver que há certa direção tomada pela evolução da Natureza: mais e mais pessoas começaram a ponderar sobre propósito da vida.
Hoje muitas pessoas recebem pequenos prazeres da vida, e menos ainda esperança, em vez disso, o humor que prevalece é “o que você pode fazer? A vida é assim”. Apesar do fato que estamos vivendo em uma geraçãoque realmente tem tudo, mais e mais pessoas estão caindo em depressão.
O que nos está faltando ainda? Nós podemos aprender qualquer tipo de coisa que quisermos, podemos ser artistas, músicos, podemos ter incontáveis passatempos, podemos viajar pelo mundo. E ainda assim, o desejo que se desenvolve dentro de nós parece que não nos leva a lugar algum. Não temos vontade para nada e até aonde sabemos isto é novo na nossa geração.
Assim, nós chegamos a um beco sem saída por onde nós somente podemos escapar se aplicarmos a atitude certa—para encontrar o significado da vida, e encontraremos isto precisamente nas conexões entre nós. Isto é difícil de responder é o que pensamos, mas a crise em nosso redor e rejeição de tudo que temos na vida, claramente nos mostram que nossos problemas vêm da falta de uma fonte positiva e sólida conexão entre nós.
Vamos pegar a medicina como exemplo. As pessoas estão perdendo a fé nos médicos porque, obrigada pelos nossos egos intensificados, a medicina se tornou um negócio. Hoje, sem médico particular e plano de saúde caro não é fácil sobreviver. Medicamentos viraram produtos, e a indústria farmacêuticaestá vendendo o máximo que pode deles. Como resultado, somos enviados para inúmeros exames redundantes, alguns deles prejudiciais à nossa saúde, incluindo radiação ou injeção de materiais tóxicos. Em vez, de um devotado médico de família que antes tínhamos e que nos tratava agora nos mandam um médico atrás do outro, como se estivessem evitando a responsabilidade e ao mesmo tempo, apoiam outros rendimentos médicos.
Analisando rapidamente, mesmo que a imagem pintada pareça extrema, não há dúvida que muitos de nossos problemas na medicina atual vêm do seu comércio. Sob esta circunstância, não é surpresa o aumento do orçamento nacional que é passado para o sistema de saúde, o que de pouco adianta do jeito que a saúde pública se encontra atualmente.
Isto é apenas um exemplo da falta de confiança da nossa sociedade. O ego estragou as nossas relações, e o mesmo está acontecendo em todas as áreas da vida – com as autoridades, no trabalho, na fila do supermercado, e geralmente onde houver contato humano. Parece que estamos caminhando contra a correnteza e mais e mais situações onde as pessoas parecem estar “nos caçando”, como se eles gostassem de ver os outros sofrerem.
As pessoas estão, em relação às outras somente para lucrar, ignorando o serhumano na suafrente, e considerando apenas a possibilidade de ganhar ou perder a conexão com aquele “objeto”. No sistema financeiro, no comércio, e na indústria, nós evitamos os obstáculos porque os considerávamos apenas como ganho em vez de benefício para todas as partes envolvidas. Esta é a razão porque precisamos de várias regulações para nossos interesses públicos.

Ainda pior, organizações gastam milhões, senão bilhões, simplesmente para dificultar os lucros de outros competidores esperando que fracassem para que eles possam lucrar à custa dos outros. A falta de conexões boas entre nós está dificultando a funcionalidade de todos os sistemas. Isto é especialmente conspícuo naeducação das crianças. Não há coordenação entre as partes envolvidas na educação das crianças – parentes, professores, e as autoridades responsáveis pela educação das nossas crianças. Cada elemento no sistema tenta promover seus próprios interesses, e o resultado é que estamos em defasagem para com a próxima geração.
Este triste estado está fazendo as pessoas ponderarem porque em primeiro lugar deveriam ter crianças se iriam sofrer neste mundo. Afinal de contas, a situação está se deteriorando diariamente. A segurança pessoal está diminuindo rápido, e até existe já a previsão que dentro de poucos anos o mundo como conhecemos chegará a um fim através de uma guerra nuclear, desastre natural, falta de alimentos ou água ou energia, ou tudo isto citado acima. Com este tipo de situação, para que ter filhos?
As relações entre pais e crianças, e entre pais e avós, está também mudando. Não existe conexão entre as gerações, e as unidades familiares estão se fragmentando.
A nossa atitude para com o lugar em que nascemos também mudou significativamente. Hoje podemos mudar de país ou cidade muito facilmente. Se pudermos superar a barreira linguística, podemos viver onde quisermos. E mais, isso somente aumenta a desconexão. Existem pessoas que levam a vida inteira viajando e sentem que não pertencem a lugar nenhum em particular. Dentro de nós existe a demanda por aconchego, segurança, um lar. É a nossa natureza que quer isso.
Podemos ver que se continuarmos nesse passo não seremos capazes de resolver os nossos problemas. A desconfiança e a falta de confiança entre nós estão no centro de cada crise. Sempre pensamos que devíamos pensar tecnicamente – calcular os lucros, da matéria prima, e dos produtos. Não estávamos nem um pouco preocupados com as pessoas por trás de tudo isto.
Mas agora esta atitude não está mais funcionando. Estamos descobrindo que precisamos colocar aconchego, cuidado e confiança em nossas relações ou tudo vai ruir.
Portanto, além do “seco” cálculo, precisamos colocar uma atitude favorável – mais esforço em nossos relacionarmos, aprender a fazer concessões, e colocar um pouco de “nós mesmos” dentro de nossos vínculos. Sem a mudança de atitude não seremos mais capazes de funcionar por causa de nossos desejos, as coisas que nos fazem agir querem ser preenchidas e satisfeitas.
E mais, não podemos colocar preço na realização. Eu adoro o sorriso do meu filho porque o amo. E não o venderia por dinheiro nenhumtambém, eu dependo das pessoas perto de mim para cuidar de mim o máximo que elas puderem, e você não consegue comprar estes sentimentos com dinheiro.
Em outras palavras, através de uma vida diária familiar, através do sistema de saúde, através da educação, cultura e economia, do comércio, e da segurança, tudo isso nos mostra que perdemos o contato uns com os outros. Não fomos ensinados a criar e cultivar conexões entre nós.
No passado, estas conexões com as pessoas eram mais naturais, mas hoje percebemos que a conexão é um compromisso que preferimos evitar. Mesmo quando uma pessoa nos trata bem, nós sentimos que essa atitude nos onera. E mais, sem amor uns para com os outros nós simplesmente não seremos mais capazes de viver.
As pessoas antes estavam mais conectadas em suas raízes, cidades, e países. Eram agricultores, patriotas, plantados na terra em seu país de origem. Hoje, essas características se tornaram ofuscadas, e quando perdemos a nossa origem, nossas casas, o que é muito importante para nós nos sentimos sem utilidade.
Não é coincidência que a crise que estamos agora passando compreende todos os reinos da vida. Com certeza a crise começou há muito tempo atrás na vida pessoal, expandiu para incluir a conexão familiar, e a economia. Em todos os anos antes dela irromper na economia, não prestamos atenção a ela. Por anos não nos importávamos em mostrar as nossas emoções. Mas agora não podemos ignorar a situação porque estamos no fim da corda. Se dermos um passo atrás com o aspecto financeiro e olharmos dentro de nossos corações, veremos que se não restaurarmos a confiança não continuaremos a existir.
Nossa sociedade está crescendo compacta, concentrada, e mais ligada. Esse é um processo natural de desenvolvimento. Podemos observar isto, criticar isto, mas isto, no entanto é um fato, e não podemos argumentar e discutir com a realidade. Se queremos isto ou não, isto é inerente ao processo dentro da Natureza que simplesmente deve tomar forma.
Por isso, não temos escolha temos que construir uma sociedade em que as pessoas sejam mais conectadas, calorosas em relação às outras, e tratar cada uma com consideração. Isto se encontra escrito nas escrituras antigas, que nós humanos temos que finalmente começarmos a amar uns aos outros.
As pessoas que vivem perto da Natureza também podem atestar isto. Elas sentem o amor que existe na Natureza, envolvendo tudo, e elas sentem todo o cuidado da Natureza para com tudo que existe nela. Mas quando olhamos a Natureza pelo nosso centrado ponto de vista, é muito difícil ver isto.
Uma vez perguntei a uma primatologista e antropóloga famosa Jane Goodall, que estudou o comportamento dos chimpanzés por muitos anos, o que ela sentia vivendo entre eles nas florestas, com os macacos aceitando-a como um deles. Ela disse “amor, foi o que senti vivendo entre eles’’. Ela também descobriu esse amor para com as árvores, a floresta, o céu, e a terra.
Inicialmente, ela estava separada da Natureza, então foi muito interessante escutar sobre o processo que elapassou e o que elaencontrou. Uma pessoa que vive por muito tempo na Natureza, e que chegou à floresta através da floresta urbana, devagar descobre que a Natureza é amor.
Pode ser que o longo processo que a humanidade passou foi para que pudesse desenvolver o reconhecimento do amor entre nós, para que pudéssemos nos abrir para o amor e abraçar isto. Apesar de tudo, o amor não pode ser forçado. Podemos fazer as pessoas se comportarem mais educadamente uns com os outros, podemos obter qualquer coisa com dinheiro, mas não podemos comprar o amor.
O amor é um sentimento muito especial, superior a todas as emoções humanas. Podemos desenvolver uma confiança relativa, que conservaríamos enquanto precisássemos uns dos outros. Mas poderia uma terceira parte chegar e nos oferecer um negócio melhor ou nos prometer prazeres melhores. Portanto, somos importantes uns para os outros por aquilo que podemos obter através uns dos outros.

Estamos agora em umasituação muito especial. A evolução nos trouxe para um sentimento muito claro de que somos dependentes uns dos outros e precisamos de uma boa conexão entre nós. Nós precisamos realmente amar uns aos outros ou não teremos a requerida confiança entre nós para estabelecermos uma vida boa.
Mas não é por acaso que chegamos a um ponto onde estamos portando bombas atômicas nas nossas costas. É por uma boa razão que as nossas vidas estão recheadas de crueldades, maldades e frustações. Tudo isto está acontecendo para que possamos entender que nós não temos outra escolha a não ser virar completamente nossas relações para outro extremo.
No meio – entre o amor e o ódio entre nós – está a crise sinalizando; se não mudarmos de ódio para amor e construirmos uma genuína confiança uns com os outros não seremos capazes de sobrevivermos na terra; além da crise financeira, das bombas atômicas e de todas as outras invenções, precisamos ver que estamos vivendo em um sistema fechado, circular, conectado. Independente de se gostamos ou não disso, o sistema presente está carregado com armas e ódio. Então não temos escolha senão nos transformar. A crise está nos mostrando que dentro de um sistema conectado temos que transformar ódio em amor, ou nós chegaremos a um estado onde não teremos nada para comer.
Estes são os problemas que não podemos ignorar como fazemos com a educação. A crise econômica nos tocará “na carne’’. Muitas pessoas já estão incapacitadas de proverem para si mesmas ou para suas famílias as necessidades básicas da vida. E quando uma nação para de assistir aos seus cidadãos, as pessoas vão para as ruas.
Desconsideração mútua levará a um estado onde nenhuma nação conseguirá lidar com os seus problemas, mesmo se for rica como a Alemanha. Mesmo se tiver uma reserva grande de ouro, o tesouro da nação, eles não serão capazes de proverem uma vida decente para as pessoas por causa de nossa desconsideração para com os outros. Mesmo hoje, metade do mundo praticamente está passando fome enquanto a outra metade está jogando fora o bastante para prover qualquer necessidade das pessoas no mundo. E isto é o porquê senão aprendermos a amarmos uns aos outros nós simplesmente não sobreviveremos.
Porque devemos viver nesse tipo de mundo? Porque terrorismo, guerras, desperdício de energia, e poluição existem? Não será tudo isto por causa de nossa desconsideração de uns para com os outros?
Devemos aprender o que precisa ser considerado e começar a construir um sistema similar no qual tentaremos estabelecer um padrão mais balanceado de vida. Sem estabelecermos relações amorosas entre nós, não seremos bem sucedidos emnada. Devemos estabeleceruma consideração completa entre nós, entendermos as necessidades de cada um e vê-las satisfeitos. Ou de outra forma, a vida como conhecemos na terra terminará.

Se a lei do amor é a lei geral dos homens, como podemos implementar isto? Temos que colocar todos os desejos existentes em nós—quantos forem—de uma forma que não sejam usados para nós, mas para os outros. Cada um de nós tem que estar conectado com o resto do mundo. Isto não significa que nós temos que conhecercadapessoa no mundo, mas que sintamos que estamos todos juntos, que nos preocupamos com os outros como nos preocupamos por nós mesmos.
Como podemos mudar a nossa natureza egoísta tão drasticamente? Estamos vivendo em uma era especial. Nunca – em todas as circunstâncias, interna ou externa— a Natureza ou o nosso próprio desenvolvimento nos demandou mudança. Nós sempre fomos seguindo junto ao desenvolvimento do ego, explorando o mundo com as melhores de nossas habilidades. Agora, pela primeira vez, temos que virar para nós mesmos e nos provermos com uma educação global integral que nos levará a termos consideração pelos outros, para sermos bons garotos no jardim de infância. Sem essa atitude, nossa grande e azul terra não existirá mais.
Se você perguntar aos sociólogos e psicólogos, eles dirão que o apropriado quadro para esse tipo de processo educacional é um grupo. Portanto, nós devemos organizar grupos onde possamos discutir, treinar atividades, e exercícios onde descobriremos os benefícios de estarmos juntos, vendo o quanto ganhamos por considerarmos as pessoas em volta, e como são boas e proveitosas às coisas que podemos fazer quando trabalhamos em colaboração e apoio mútuo.
Através do nosso desenvolvimento, começaremos a nos engajar no comércio, na indústria e ciência. Se nos reeducarmos no crescimento, não na base do egoísmo, mas na base da consideração mútua e conexão, ficaremos livres de problemas e preocupações com nosso sustento e seremos capazes de estabelecer uma nova indústria. Neste tempo, no entanto, isto será um tipo diferente de indústria que não será baseada em tecnologia, mas no coração. Isto é, uma “tecnologia espiritual”.
Até hoje, desenvolvemos tecnologia através do ego, que impulsionou o nosso desenvolvimento; nós desenvolveremos um mundo novo, um mundo interno, cheio de emoções, introspecções, pensamentos, e novos desenvolvimentos e discernimentos. Isto aparecerá não dentro das boas relações entre nós. Quando isto acontecer não precisaremos mais da internet nem linhas de comunicação que usamos hoje. Nós nos conectaremos uns com outros emocionalmente.
Quanto antes nós incluirmos a atenção à nossa interconexão em nossos já existentes laços, nós nos libertaremos para experimentarmos um desenvolvimento qualitativo, muito especial. Nós começaremos a nos sentir uns aos outros como uma mãe sente o seu amado filho.
Neste estado, isto será como se todos fossem emocionalmente conectados com todos. Começaremos a sentir o que está acontecendo com as outras pessoas, e elas sentirão o que está acontecendo conosco. Assim, chegaremos a uma mútua consideração e a uma compreensiva conexão integral entre nós. E começaremos a sentir o que a Jane Goodal e muitos outros falam quando eles dizem que o amor é a lei geral da realidade, que o amor é o que existe na Natureza. Se melhorarmos nossas relações nós certamente alcançaremos mais que um mercado comum de sucesso. Encontraremos sucesso em cada reino da vida, uma vida feliz.
Hoje um terço do orçamento vai para a saúde pública. E ainda, somente uma fração disto é usada realmente para beneficiar as pessoas. Outra grande parte do orçamento vai para a defesa, segurança, e outras questões burocráticas. Se agirmos com mútua consideração disponibilizaremos cerca de 90% do tempo que desperdiçamos em coisas que não nos trazem benefício algum. De repente sentiremos que não faz sentido trabalharmos tanto.
Assim como a crise atual está nos forçando a repensar a nossa atitude para com a vida, teremos que entender que o homem tem que ser livre, e que nós temos que ter mais consideração uns com os outros. As pessoas construirão, produzirão comida, e manufaturarãoroupas e outros utensílios, desenvolverão a estrutura requerida. No entanto, primeiro se certificarão que todos estejam igualmente felizes. Depois, talvez, não precisaremos da perigosa energia nuclear e outras coisas redundantes. Em resumo, as coisas se ajeitarão com o tempo de acordo com a nossa consideração aos outros, o oposto da tendência atual.
Karl Marx, cujas ideias formaram a base do comunismo, viu a perversão nas relações humanas pelo ângulo da economia. Com os cálculos, que apresenta no Das Capital, ele mostra que se as coisas continuarem do jeito que estão, o método se destruirá por si mesmo. Ele estava certo. Nós podemos concordar ou discordar de Marx, mas ele viu que o ego chegaria ao fim de sua evolução, e que somente no fim de sua evolução o ego descobriria como ele é finito, como está acontecendo hoje.
Portanto, quanto mais cedo percebermos que o global e integrado mundo demanda de nós que tenhamos consideração, entendimento, e que amemos uns aos outros – esta é a lei comum da realidade – mais cedo alcançaremos o fim da crise e o começo de uma vida boa.
Nós devemos iniciar nossos passos nesta direção, talvez inicialmente pequenos passos, mesmo que sejam apenas pelos nossos filhos, pela próxima geração. Se pudermos educa-los a terem um pouco mais de consideração uns para com os outros, eles serão mais felizes que nós.
Já podemos ver os sistemas que precisamos construir para que possam afetar essas mudanças na sociedade humana. Precisamos construir novos sistemas, estabelecer grupos e treina-los. Claro, primeiro temos que preparar os professores e educadores que entendem dessas coisas. Os professores primeiro tem que sentir que sem ser o que você ensina, você não pode ensinar aos outros. Através de várias atividades, as pessoas terão consideração com os outros e encontrarão benefícios nesta relação mútua, ambas em termos de calma interior, e até em suas contas bancárias.
As pessoas que saem às ruas para protestar mostram que estão felizes por estar juntas, por sentir que pertencem a algo, e que têm algo em comum. Elas sentem isso quando saem para gritar e protestar juntas, mas é esta a forma certa de fazer isto? Não poderiam alcançar o objetivo do protesto em festivais, imensos piqueniques, para onde as pessoas pudessem ir? Porque nós não introduzimos uma forma de vida positiva? Porque as pessoas não poderiam sentir, parceria, consideração, conexão e união?
O treinamento dado no curso nos fará sentir o quanto se ganha em unir-se. Veremos o quanto ganhamos por estarmos perto uns dos outros, o quanto mais seguro e saudável o mundo será. Valentões não ameaçarão nossos filhos na escola, e as crianças não ficarão expostas às drogas ou com medo de sair para rua. Seremos levados em consideração nas estradas enquanto dirigimos, e milhares de pessoas não morrerão em acidentes rodoviários todos os dias. Pararemos a corrida armamentista e curaremos o sistema de saúde. De uma forma geral, construiremos uma única e calorosa família, acima de todas as lacunas e acima de todos os problemas.
E faremos isto junto com os nossos egos. Não queremos suprimir nossos egos, mas trabalhar juntos com eles, como uma família que entende que cada pessoa é diferente, única, e que temos que ter consideração com todos.
O amor significa que eu amo o outro, mesmo que ele não seja da forma que eu deseje que ele seja. E é desta forma que nós teremos um mundo onde cada um complementa o outro, invocando no outro—através do amor—as mudanças que ele gostaria de ver no outro, assim, ele o amaria, portanto alavancando paz e a completude.
Para alcançar isto, temos que estabelecer sistemas que ensinem as pessoas. Uma vez que uma pessoa tenha passado por uma gradual mudança, continuando a participar nos cursos, os estudantes compreendem isto através de exercícios, e começam desejar a sociedade mais equilibrada com um padrão de vida uniforme.
Primeiro, temos que chegar a um estado em que todo mundo tenha suprido suas necessidades básicas para viver. Em cinco anos, temos que chegar a um estado em que todo mundo tenha uma moradia, estoque suficiente de alimentos e roupas, e tudo que uma pessoa precisa para a casa, cada um de acordo com a sua própria definição de “necessidades da casa”.
As provisões das necessidades virão dos excedentes. Se calcularmos, encontraremos que temos 90% de sobra. Quando as pessoas amam umas às outras, eles doam sem o sentimento que elas estão perdendo. E ainda, se as pessoas derem uma porcentagem de seus salários em favor de alguém, no fim, elas não sentirão isto.

A mudança tem que acontecerno nível das nações e numaescala global, e isto através da educação. A educação vem em primeiro lugar. A mudança não pode acontecer pela força, mas pela nossa própria aceitação. Os bolcheviques na Rússia tentaram impor a mudança, e vimos como isto terminou. Em primeiro lugar precisamos de educação.
Toda vez que fazemos algo por alguém, nós precisamos mostrar o que conseguimos. Precisamos mostrar aos ricos benfeitores o que os pobres receberam e como eles contribuíram no sentido de equilíbrio e felicidade.
Precisamos mostrar que através da participação mútua podemos nos livrar dos excessos, que não estamos produzindo milhares de remédios redundantes apenas para deixar alguém rico, enquanto adoecemos e envenenamos o resto da humanidade. Nós também precisamos reexaminar nossos gastos com a segurança e defesa, e evitarmos gastar fortunas com armas sem precisar.
A Natureza nos trouxe uma nova era em que precisamos consertar o sistema egoísta que construímos. A crise alcançou um estado que se não agirmos para resolvermos isto, a população diminuirá e não seremos capazes de sustentar o redundante sistema egoísta que construímos. E é por isto que o mundo está declinando e caindo dentro de uma crise. Precisamos ver como a nossa atitude corrupta está causando todo este mal, e as como atitudes boas revelam tesouros, verdadeiramente uma mina.

Desta forma, para resolver o problema da crise global, primeiro precisamos de educação. Em vez de conversar sobre soluções econômicas, escassez, e divisões da sobra, precisamos entender que isto faz parte da evolução humana; chegamos a um ponto onde temos que começar a nos conectar por causa de uma rede de conexões que está aparecendo para nós, nos compelindo a manter um bom contato entre nós.
A falta de conexão entre as pessoas é a razão para todas as crises—nas famílias, educação, cultura e economia, essas crises não se acalmarão até que nós as resolvamos através de um sentimento de consideração sincera e da mútua confiança. Somente assim seremos capazes de desenvolver sistemas que irão corrigir aquilo que deve ser corrigido.
No mundo, como também dentro de nós, uma forma integral está aparecendo. Não há lugar para se esconder. Não é acidental que a Natureza parou de nos desenvolver como ela havia feito até agora.
Antes de uma pessoa descobrir o mal, antes de decidir que não há outra escolha, a não ser mudar porque está numa situação de vida ou morte, a pessoa não virá para uma nova educação. Temos que concluirque não temos outra escolha, a não ser nos educare construir novos sistemas de vida. Psicólogos dizem que para construir esses sistemas podemos usar a força dos grupos. Sociólogos mencionam outros sistemas, também, como os políticos, professores, educadores, e treinadores de times. Deveríamos ser assistidos quando e por alguém sempre que pudermos. Precisamos construir sistemas que farão as pessoas entenderem porque a necessidade de mudança, assim também como implementa-las. Esses sistemas estarão onde as pessoas possam aprender essas coisas A Naturezaestá nos puxando para uma situação onde temos que determinar nosso próximo passo na evolução. Nós sempre nos desenvolvemos cegamente, mas agora, pela primeira vez, precisamos nos desenvolver por nós próprios. Até hoje nossos egos atuarão para nosso desenvolvimento. Corremos para desenvolver tudo que pudemos, descobrimos e desenvolvemos inúmeras coisas enquanto miríades de pessoas estavam vendendo os produtos de cada um. E foi desta foram que nos desenvolvemos.
Agora de repente uma parada está acontecendo. Essa é a primeira vez tivemos que parar e refletir onde chegamos, e o que aconteceu. Nossos filhos já não nos veem como modelos; parece que eles estão no dizendo, “por que você nos trouxe para esse mundo? Por que você nos deu a luz”?
Estávamos correndo, mas agora paramos e estamos pensando para onde correr depois, e por que. De fato, onde essa corrida nos trouxe a um deserto de desolação e vazio?
Então primeiramente precisamos reconhecer a situação que se formou enquanto nós nos desenvolvemos, precisamos reconhecer isto e entender, que queremos chegar a um estado aonde todos têm consideração por todos. No passado, o policiamento era determinado por um monte de cientistas ou políticos, sábios, ou rei. Isto mudou. Uma nova lei está surgindo, onde todos terão que manter. E é isto o porquê de estarmos precisando de educação.
É impossível forçar as pessoas em seguir esta lei, ou cobrar ou aprisionar aqueles que não querem. Precisamos fomentar essa lei dentro de nossas conexões com os outros, dentro do coração das pessoas. Esse tempo não é a respeito de comprar ou vender alguma coisa entre nós; esta é uma situação nova e especial.
Hoje muitas pessoas estão falando sobre um processo que está começando, que já está em outro nível de desenvolvimento. Esse processo é chamado de “evolução do homem”. Estamos construindo entre nós uma imagem única, um sistema recíproco, uma conexão mútua chamada “homem”. Não pode haver, em qualquer lugar do mundo, alguém que não queira participar disto. Não temos escolha, temos que alcançar todos, somos todos interdependentes.

Mas primeiro, tem que acontecer uma genuína revolução na educação infantil na nova geração. Desta forma pelo menos veremos a nova geração começando uma vida boa, equilibrada em consideração e segurança, umavida onde ninguémbate em ninguém, onde não haja venda drogas para crianças ou as leve para prostituição.

Nossas crianças são nossos reflexos. Como não mudamos a nós mesmos não podemos fazer com que nossos filhos se comportarem de uma forma diferente. Como podemos pedir a eles para se comportarem bem quando lhes damos maus exemplos? É por isso estão nos rejeitando. Eles podem ser piores que nós, mas eles estão meramente continuando a tendência que nós começamos. Não podemos dizer que eles são maus, mas que estamos despencando morro abaixo e a nossas crianças estão à frente de nós porque eles são a próxima geração.
Nós temos a oportunidade da introspeção. Podemos experimentar todos os estágios da revolução interior e virarmos para uma direção completamente nova. Nós precisamos fazer isto porque a vida nos obriga a isto, não porque algum “sábio” pensa isto. Precisamos examinar todo o material científico da psicologia e sociologia, e de nossas próprias vidas, e vermos como podemos construir um novo mundo juntos.

Em um mundo humano de relações amorosas uma pessoa egoísta que goste de usar o ego de uma maneira reversa, mudará vendo exemplos de comportamento pró-sociais e os imitando, graças ao poder da sociedade. Assim, aprendemos como nos realizar em um arranjo pró-social, que será apoiado pela sociedade. Isto nos afetará através da recompensa e punição e através do apoio de nossos parentes porque gostamos quando eles nos apreciam.

Nós podemos jogar com o ego de várias maneiras, de acordo com o ambiente que construímos ao nosso redor. Existem quatro níveis de desenvolvimento – inanimado, vegetativo, animado e falante (humano). De acordo com esses níveis, nós precisamos construir um ambiente que contenha vários níveis.

Por exemplo, podemos influenciar as pessoas através de seus parentes. Se o meu filho me olha com uma cara triste, qual o meu benefício para a sociedade, isto poderia realmente me comover.

Precisamos também usar a influência dos nossos vizinhos, colegas de trabalho, e outros conhecidos.

Precisamos construir um ambiente que não seja inescapável, como uma prisão. Isto tem que levar em consideração os nossos egos porque a Natureza requeristo. Nós precisamos ensinar as pessoas que elas ganham em não suprimir o ego, mas usando-o corretamente, usando-o em favor da sociedade.

Se eu tenho filhos e posso usar o meu ego para fazer uma fortuna para assegurar o futuro deles, é errado que use o meu ego? Nosso problema não é por usar os nossos egos, o ego pode ter um grande valor. A única questão é “como usá-lo”? Se a sociedade nos compele a usá-lo positivamente, podemos expor tudo isto e usá-lo favoravelmente. Se não o usarmos favoravelmente, a sociedade deve apressar-me em modificar isso. Tudo isto depende do quadro social. O homem é o resultado deste ambiente, no qual temos que agir sem pressões e opressões.

Todos nós precisamos fazer cursos no novo mundo, em psicologia humana, relações pais e filhos, relações entre casais, educação infantil, a estrutura da sociedade, a história do desenvolvimento do egoísmo, e o estudodo global e integral do sistema através da funcionalidade do corpo humano e de todo o universo. Nós precisamos estar mais atentos sobre o que está acontecendo no mundo, no entanto, nós precisamos aprender de uma forma prazerosa—sem testes, mas com debates e consideração mútua, em grupos de estudo.

Esta não será uma aula que você estuda e no fim do dia vai para casa, em vez disto você estará em uma atmosfera especial porque você precisa se conhecer o mundo em que vive. Isto será similar à forma que as crianças aprendem, porque queremos que elas saibam o mundo em que eles vivem, também, e como podem utilizar tudo a sua volta.

Agora precisamos dar a mesma educação para nós mesmos, as “crianças crescidas”, porque não nos foi dado quando éramos crianças, de fato, agora estamos aprendendo sobre “eu” e o “mundo” e depois “nós e o mundo” se torna integralmente “um”.

Precisamos educar as pessoas para esta realidade porque a lei comum da Natureza é o equilíbrio. Preferivelmente nós devemos sempre nos esforçar para estarmos na mais confortável posição. Tudo se move para o equilíbrio. Precisamos mostrar as pessoas que as leis do equilíbrio agem na física, química, biologia, e zoologia. Portanto, a sociedade humana tem que ser arranjada de acordo com essa lei.

Isto não é misticismo; é ciência. Usando a crise global a Natureza está nos obrigando a seguir esta lei. Para fazer isto, estamos buscando ajuda de todos os especialistas em vários campos, como cientistas e psicólogos, por assistência em construir a nossa futura sociedade.
Para resumir, a mudança tem ser imediata. O problema é que as pessoas se acostumaram com o mal em vez de bem. Meu avô, por exemplo, era um homem muito humilde. Ele tinha um colchão rasgado no meio. Através dos anos, o seu corpo tomou a forma daquele rasgo. Quando me ofereci para comprar um novo colchão para substituir o antigo ele se recusou e disse, “estou bem. Já me acostumei com ele”.

Isto não é uma boa vida, isto é um hábito. As pessoas se acostumam com um monte de coisas, até se acostumam a lutar contra os outros, e o hábito depois se torna uma segunda natureza. Hábitos apagam qualquer sentimento negativo e o transforma em normal. Hábitos nos acalmam com a sua familiaridade.

Uma vez conversei com um homem que passou vinte cinco anos em um campo de trabalho na prisão Sibéria. Quando ele foi solto, ele não queria partir. Ele não tinha nem ideia de como agir lá fora porque todo o seu mundo estava na prisão. Perto da prisão tinha uma cidade cujos moradores eram todos ex- presidiários. Como ele, eles não queriam ir para lugar nenhum, então eles ficaram naquela cidade pelo resto de suas vidas. A cidade era um lugar muito desolado e não tinha nada lá, mas os prisioneiros livres não conseguiam imaginar como lidar com o mundo, enquanto a Sibéria tinha tudo que era claro e familiar.

Quanto mais cedo sentirmos uns aos outros, mais seremos capazes de descobrir uma rede de conexões entre nós, a comunicação interna, de coração para coração, de cérebro para cérebro. Os cientistas afirmam que estamos conectados em um único campo no nível humano. Como existem campos de forças elétricos, campos de forca magnética, e campos de força gravitacionais, existem outros campos de força. Sabemos que existe um campo de forçade pensamentos, onde uma pessoa pode pensar uma coisa e outra pessoa de repente sentir isso, ou alguém quer uma coisa, e uma outra pessoa de repente quer também. Há muitas pessoas sensitivas que podem detectar essas isso.

Como estudamos, nós desenvolvemos a nossa sensibilidade para os outros para que pudessem começar a sentir e entender um ao outro, mesmo sem palavras. Podemos sair de nós mesmos para sentir o todo da humanidade como eles fossem nossos parentes, nossos amigos, como se eles estivessem se movendo fundo e mais profundo dentro de nossos corações, e assim nós sentimos que nós nos movemos fundo e mais profundo nos seus corações.

A conexão entre nós é formada, essa conexão dispensa a internet, palavras, ou qualquer outra coisa. Preferivelmente, de “coração para coração” isto é tudo que precisamos.

Mas aqui estamos falando mais que isto. Isto não é apenas um sentimento de paixão. Vai além, todos os cabos da internet, todos os modos de comunicação, todo o comércio, cultura, e educação estão começando a experimentar uma nova, “tecnologia interna”. Estamos de repente descobrindo a nossa conexão interior, umlugar aonde podemos construir uma nova humanidade, um mundo novo de emoções e pensamentos comuns. E lá, dentro de nós, com aquela emoção, nós podemos construir um mundo completamente novo.

Essas relações nos preencherão em vez de música, literatura, teatro, ou filmes. Encontraremos tudo neles e não precisaremos nos movimentar para nos inspirarmos pelas nossas formas internas de conexão. Se todas as formas de arte falam das impressões dos homens, sentiremos isto em nossas conexões. Desenvolveremos tecnologia para as nossas necessidades e gastaremos o resto de nosso tempo aproveitando a vida. De fato prazer é um conceito abstrato. Eu posso aproveitar a vida sem produzir um monte de concreto e ferro a minha volta. O elemento importante é o preenchimento interno. Esta é a sensação que conta! Se um dinheiro estivesse para ser roubado, mas a pessoa rica não soubesse disto, ela ainda se sentiria bem. Em outras palavras, nós podemos prover para a pessoa a realização, que ela não precisaria nada mais senão sustentarseu corpo físico, enquanto sua realização como humana cresceria constantemente.
Portanto, tudo o que vemos atesta o fato de que devemos nos desenvolver por nós mesmos, construir o nosso próximo degrau por nós mesmos para o nosso próximo estado futuro. Nós estamos construindo isto; nós não estamos sendo empurrados para isto à força. Em vez disto, primeiro estamos descobrindo que somos miseráveis em nosso estado atual, e depois nós nos permitimos começar construir um futuro melhor. No entanto, nós alcançaremos aquele futuro bom somente se entendermos, reconhecermos, queiramos, e construirmos isto por nós mesmos.

O próximo passo é a construção de humanidade feliz, no estado perfeito, onde estamos todos juntos, unidos com a Natureza em seu todo.

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